Indique as relações comerciais que o Brasil tem com outros países.
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Resposta:
Explicação:As relações econômicas com o exterior constituem um aspecto importante da gestão tecnológica das empresas. Não somente porque qualquer decisão empresarial envolve considerações relativas ao mercado de produtos (daí a importância das exportações) e ao mercado de fatores (e, em decorrência a importância da importação de tecnologia sob qualquer forma), como também a política econômica referente ao comércio exterior representa uma orientação para o processo decisório das empresas, em especial na atual fase de evolução do capitalismo - o capitalismo monopolista - em que se acentua o papel do Estado na intervenção e orientação do processo de acumulação do capital.
Esse quadro referencial mais amplo ofereceu os elementos que nos puderam orientar no desenvolvimento deste trabalho, cujo objetivo foi:
- fornecer subsídios para a seleção dos sub-ramos da indústria de alimentos a serem pesquisados;
- verificar a importância das variáveis do intercâmbio externo para o comportamento dessa indústria. A partir daí, sugerir hipóteses relativas a decisão tecnológica no interior das unidades produtoras.
Nesse sentido, o artigo foi dividido em duas partes: a primeira, de caráter mais geral, examina, a partir de considerações relativas à estratégia de crescimento econômico recente da economia brasileira,1 as políticas de comércio exterior e a evolução das principais variáveis do intercâmbio externo, resultantes dessa orientação; a segunda, de caráter mais específico, procura examinar aspectos relativos às relações econômicas externas da indústria de aumentos no contexto da evolução geral do intercâmbio externo do País, exposta na primeira parte.
Em resumo, o trabalho procura mostrar as modificações quantitativas e qualitativas nas relações econômicas externas do Brasil e da indústria de alimentos que possam ter induzido ou implicado novas demandas tecnológicas e/ou ampliação das demandas já existentes.
Antes de iniciarmos a exposição, alguns esclarecimentos se fazem necessários. Em primeiro lugar, nosso artigo é essencialmente descritivo com algumas considerações de ordem teórica implícitas. Em segundo, trabalhamos com dados basicamente secundários a partir de relatórios publicados pelo Ipea. Ficamos condicionados, portanto, a dados referentes aos anos ou períodos considerados nessas pesquisas (particularmente de 1967 a 1972), embora tal fato não prejudique nossas conclusões, na medida em que abrangem o período importante do chamado milagre brasileiro, no qual as variáveis do intercâmbio externo são de importância estratégica. Finalmente, como existem poucos trabalhos publicados sobre o problema em referência e para a indústria de alimentos em particular, não adotamos nenhum texto como referência.