"Indios, posseiros, quilombolas, pescadores, agricultores,
ribeirinhos, sem-terra, lideranças religiosas. Somente nos últimos 30 anos, mais de 1.700 deles foram vítimas de
assassinatos em conflitos de terra ocorridos nos 26 Estados
do Brasil. Os dados estão inclusos nos levantamentos
divulgados anualmente pela Comissão Pastoral da Terra
(CPT), órgão pertencente à Conferência Nacional dos
Bispos que desde 1985 registra números sobre o tema no País.
Do total de 1.270 casos de homicídio registrados nas
últimas três décadas - alguns casos incluem mais de um assassinato -, apenas 108 foram julgados, menos de 10% deles, e somente 28 mandantes dos crimes e 86 executores acabaram condenados por seus crimes. Um total de apenas 114 pessoas punidas em um período em que ocorreram, por baixo, 1.714
assassinatos".
Menos de 10% dos 1.700 assassinatos em conflitos de terra vão a Julgamento.
Duas ações públicas de elevada abrangência que, se totalmente implementadas, gerariam a expectativa
de superar ou reduzir o problema relatado na reportagem são:
a) recuperação de terras devolutas e anistia a grileiros
b) reforma agrária e demarcação de terras
c) repressão legislativa e expansão da urbanização
d) delimitação da fronteira agrícola e concessão de benefícios rurais
e) regularização de posses e financiamento de propriedades
Soluções para a tarefa
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Resposta:
letra B
Explicação:
Os conflitos do campo elevam os índices de violência no âmbito das disputas de terra entre posseiros, grileiros, indígenas e outros. Na esteira dessa questão, os movimentos sociais reivindicam duas principais medidas para solucionar ou atenuar o problema: uma reforma agrária ampla e abrangente e a demarcação das terras indígenas e de comunidades tradicionais.
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