imagine que você foi convidado(a) por um jornal de circulação mundial para escrever uma reportagem a respeito da construção de muros em áreas de fronteiras em diferentes períodos e as suas consequências. Esta produção textual irá compor uma série jornalística dos 30 anos da Queda do Muro de Berlim. Por esse motivo, recomendamos que o texto proporcione ao público leitor uma interação com os fatos relacionados ao assunto, apresentando aspectos convergentes (positivos) e divergentes (negativos). Para a construção desta reportagem, utilize as palavras-chave desvendadas durante a atividade das palavras cruzadas,multipolarizado,muro de berlim,guerra fria,país emergente,EUA,bipolarizado,imperialismo e URSS “As potências tradicionais e emergentes na ordem mundial do pós-guerra”. me ajudem plss
Soluções para a tarefa
Resposta:
Mas 30 anos depois, os muros e grades estão cada vez mais presentes em todo o planeta com temores relacionados à globalização, prometendo soluções de segurança e retomada de identidade, consideram analistas.
Calcula-se que há no mundo atualmente 71 muros que não se pode cruzar e que somam cerca de 40 mil quilômetros, o mesmo que a circunferência da Terra
Resposta:
O sol nasceu inibido, sufocado por nuvens, como nas outras manhãs daquela semana de 1989 na Berlim dividida por uma extensa estrutura de concreto. Tudo indicava uma quinta-feira comum, mas aquele não era um dia qualquer. Era 9 de novembro, em que diversos eventos históricos já haviam sido registrados na Alemanha, da proclamação da Primeira República à tentativa de um golpe de Estado por Adolph Hitler e à destruição de sinagogas e negócios pertencentes a judeus num passado não muito distante. Mais uma vez, quis o calendário, que a história fosse reescrita no país naquela data. Depois de 10.316 dias separando famílias e amigos, traçando limites fronteiriços entre duas ideologias e sistemas de governo, a maior evidência física da polarização do mundo finalmente seria extinta. Naquela noite, o Muro cairia, marcando o início de uma nova era.
Nas palavras de Stephan Hoffmann, diretor do Instituto Goethe de Porto Alegre, tinha gênese uma nova vida. "Foi uma coisa inesperada. Uma verdadeira festa para a Alemanha. Mudou tudo", sintetiza. Na época com 29 anos, era estudante em Frankfurt, a mais de 500 quilômetros a oeste da capital, e soube do fato pela televisão. Já tardava, e ele voltava para casa depois de um período de aulas. Não recorda muito sobre a ocasião, mas uma cena não saiu de sua cabeça. "As pessoas em cima do muro, com martelos na mão. Eu não tinha ninguém para ligar e congratular, mas fiquei feliz. Finalmente famílias poderiam ser reunidas", conta.
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"Novembro é meio triste por causa do frio, mas aquele dia foi uma festa"
- Stephan Hoffmann
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Pouco antes das 19h horas daquele ano, sentado em frente a repórteres em uma conferência de imprensa, Günter Schabowski coçou a cabeça, colocou seus óculos, e mexeu nos manuscritos antes de anunciar as mais recentes decisões do regime da República Democrática Alemã (RDA), a Alemanha Oriental. Porta-voz da comissão política do Partido Socialista Unificado, ele cometeria um erro que, transmitido ao vivo, mudaria o sistema mundial. Após pressão popular, o governo havia revisto as regras para saída do país e determinado que um visto para viagens particulares com direito de retorno seria emitido no futuro sem requisitos especiais e períodos de espera. Ao ser questionado sobre a implementação, o político respondeu: "Isso ocorre, pelo que sei... imediatamente... sem demora".
O "Muro da Vergonha", como ficou conhecido, perdia seu horror. Pacificamente, sem um tiro, sem derramamento de sangue. Naquela noite, e nos dias seguintes, a população quebrou com marretas e picaretas a divisão, e todas as formalidades foram dispensadas no trânsito entre os dois setores da capital alemã. A urbe estava em êxtase. Uma grande celebração tomou as ruas, e muitos restaurantes distribuíram bebidas gratuitas. "Era uma fronteira muito triste. Algo concreto, em pedras. Atrás ficavam os soldados com armas. Muitos tentaram cruzar e foram mortos, quase todos os anos. Até hoje eles são lembrados", explica Stephan sobre a euforia que tomou as nações ao ver barreira ser rompida. A eliminação quase total do Muro se deu no ano seguinte – ainda restam algumas partes em diferentes locais da cidade, preservadas. Outros pedaços foram vendidos e estão espalhados pelo mundo inteiro, da Coreia do Sul aos Estados Unidos.
Fotos tiradas entre 9 e 12 de novembro de 1989 mostram a destruição do Muro | Foto: STR / dpa / AFP
Para historiadores, até aquele 9 de novembro, a Guerra Fria era vigente. Foi após ele que a tensão bipolar teve fim e começaram as negociações das forças militares que estavam no país desde a conclusão da Segunda Guerra: franceses, norte-americanos, ingleses e russos. Foi um processo relativamente rápido e que culminou na reunificação, concluída em 3 outubro de 1990, quando a República Democrática Alemã oficialmente aderiu à República Federal. "Por conta de todo o investimento norte-americano na Alemanha Ocidental, e da importância de transformá-la em um polo de atração capitalista para o mundo comunista, as situações econômicas da duas Alemanhas eram incomparáveis", avalia o professor de Ciência Política da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Fabiano Mielniczuk.
Se por um lado as pessoas do Leste queriam uma melhor perspectiva econômica, mais oportunidades para realizar seu potencial e, finalmente, mais prosperidade para si e para as gerações futuras, os alemães ocidentais esperavam um boom comercial. "A aparência de incorporação de uma à outros se deve a essa diferença econômica, mas também ao indiscutível fato de que o Ocidente venceu a Guerra Fria e os perdedores tiveram de se adequar ao sistema vitorioso", comenta o docente ao citar um sentimento de insatisfação da população do extinto Estado comunista com a forma pela qual o processo ocorreu.
Explicação:Tem mais coisas sobre isso num link que não posso divulgar pois o brainly não deixa mas façam um resumo disso e vejam no que da.