Imagine que você começou a trabalhar como professor(a) de quinto ano em uma escola pública rural, frequentada por uma comunidade trabalhadora e de raça e etnia variada (branca, negra e indígena). Você sentiu que antes de iniciar o planejamento de seu ano, seria importante retomar alguns conceitos trabalhados em sua formação. Desta forma, você resolveu começar o planejamento com duas perguntas para si mesmo: “De quem são os conhecimentos que eu vou ensinar este ano?” “Quem se beneficia e quem é silenciado quando ensino estas coisas da forma tradicional?" Para desenvolver essas suas provacações, você resolveu estruturar sua linha de pensamento em dois tópicos:
1) Escrever um parágrafo explicando por que essas duas perguntas podem ser importantes para o planejamento.
2) Sugerir ainda uma terceira pergunta que seria importante de se fazer para si mesmo.
Soluções para a tarefa
O planejamento escolar parte da fundamentação das atividades dentro da educação, que, no Brasil tem respaldo da Lei de Diretrizes Básicas.
Ele está associado à promoção do incentivo e necessidade de educar a população
As perguntas são importantes pois dialogam com a base pedagógica ele deve ser reelaborado dependendo das condições de cada instituição podendo levar até 10 anos, devendo definir e organizar atividades necessárias para a aprendizagem.
Por fim, ele está articulado perante a estrutura de avaliação da LDB na educação básica que parte da avaliação humanizadora; Ela faz parte de um processo inclusivo que se dá desde a entrada do aluno em sala de aula, assim como seu cotidiano e aprendizado.
Resposta:
"De quem são os conhecimentos que eu vou repassar este ano?"
O professor deve perceber que cada saber pertence a um grupo particular e entender a mediação que fará à sua comunidade escolar sobre esse saber específico.
“Quem se beneficia e quem é silenciado quando ensino estas coisas da forma tradicional?”
Esta é uma pergunta que ajuda o professor a apontar, também, quem é silenciado, ou seja, os grupos cujos saberes acabam não chegando na escola, desafiando o educador a aprofundar e complexificar seu trabalho. Ainda, aponta não apenas para o saber, mas para a didática, desafiando o professor a refletir sobre como a forma de se trabalhar com o aluno também é culturalmente constituída, podendo ser alterada.
"Que outras possibilidades eu tenho de trabalhar o mesmo tema de forma mais justa e eficiente para essa turma?"
Para além da problematização essencial, o professor poderia, ainda, ser provocado a agir, transformando o currículo de acordo com a cultura de sua comunidade, pensando tanto no que é justo para o aluno como no que melhor servirá para que ele aprenda os conteúdos.
Explicação: