identifique no texto abaixo os trechos com as figuras de linguagem pedidas.
Bartolomeu contava 17 anos. Era um jovem inteligente. Estudava como poucos, era astuto com os deveres escolares e também na vida cotidiana. Todos o admiravam dizendo que seria médico ou advogado, uma dessas profissões de prestígio. Ou, ainda, referiam-no como um modelo de filho, sendo um exemplo para toda mãe com quem a sua própria tinha amizade.
Mas se há uma constância na vida, é a de que tudo muda o tempo todo, e num belo dia, estranhou sua mãe.
- Bartô, meu filho, não fez a lição de casa?!? Admirou-se ela. -Que notas são essas no colégio??? Não estou te reconhecendo, menino! Há algo de errado?
O menino meio desconcertado, respondeu qualquer explicação, mas o fato era que havia mais, estava enamorado de uma garota em sua classe e portanto, não atinava a mais nada, a não ser sua paixão.
-Sinto que não tenho mais coração, mas um motor pulsante dentro do peito clamando a atenção de sua amada. Suspirava ele.
-Assim não dá, Bartolomeu! Interveio a mãe. Você nunca foi de tirar notas ruins, mas agora elas estão baixas! Morri de vergonha quando a professora me entregou o boletim!
-Mas mãe – disse o garoto -, como posso me concentrar se ela não me dá atenção e meus pensamentos não tiram o rosto dela da minha cabeça?
-Fale com ela sobre seus sentimentos, sussurra-lhe ao pé da orelha. Sugeriu a mãe.
-Eu já falei, ela disse que é só minha amiga, mas como posso ser amigo de alguém que tanto amo?
A mãe, meio confusa, disse em tom de brincadeira: “o amor é lindo e benéfico em dias escolares, veja só quantas notas boas!”
E o rapaz seguia confuso, dando nome e sentimentos às cores: “tenho tidos dias de um cinza triste... Este entardecer é de um amarelo amargo sem minha querida por perto.”
Os dias se passaram, o amor do jovem não teve correspondência, e ao final do ano veio o inevitável.
-Como assim eu repeti de ano... Fui reprovado??? Desesperou-se Bartolomeu.
-Não, você está apenas retido! Vai ter que estudar o terceiro colegial novamente. Explicou a secretária do colégio.
A mãe era um rio de lágrimas e o menino uma chama fria.
-Não sei o que será de mim agora, reprovado e rejeitado! Desabafou o pobre rapaz. -A vida é este peso atado às pernas e o coração um pássaro livre: não vamos aonde desejamos, mas nossos sentimentos voam a qualquer ninho que pareça aconchegante.
Ao ouvir as palavras do garoto, constatou a mãe: “tá aí sua sina, querido, vá ser poeta na vida, pois os melhores poetas são amargurados, nada mais lhe falta, tens a escrita e o conhecimento das palavras, e para completar, acabastes de ganhar um coração partido. Eis o kit de todo poeta aventureiro.”
Metáfora:
Eufemismo:
Paradoxo:
Sinestesia:
Ironia:
Catacrese:
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Catacrese: pé da orelha
Paradoxo: uma chama fria
Metáfora: a vida é este peso atado às pernas e o coração um pássaro livre
Ironia: veja só quantas notas boas
Eufemismo: você está apenas retido!
Sinestesia: amarelo amargo
Paradoxo: uma chama fria
Metáfora: a vida é este peso atado às pernas e o coração um pássaro livre
Ironia: veja só quantas notas boas
Eufemismo: você está apenas retido!
Sinestesia: amarelo amargo
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