Hume podia, portanto, “maltratar" a metafísica à vontade. Ele tinha deixado escapar a questão que a própria palavra impõe: ao menos tempo disciplina universitária e ciência racional contestada. A essa questão, todavia, ele sugeria a sua formulação: até onde se tem o direito de atribuir uma validade a proposições sintéticas que não nascem da experiência? Mas, como, segundo ele, não se pode dar crédito a nenhuma, resulta disso que o metafísico está perdido – permanecendo em companhia dos cientistas...A questão kantiana, então os dogmáticos então a temeriam mais (se eles compreendessem seu alcance) do que os ataques dispersos do cético, pois é mais honroso estar envolvido na ruína universal da razão do que ser convencido de verbiagem. Assim, o “problema" que Hume, sem o saber, tinha colocado só tem sentido em relação à existência ambígua da metafísica. A leitura de Hume não animou Kant a fazer-se o servidor da física matemática; ela apenas lhe sugeriu que modo de investigação seria capaz de decidir quanto ao valor do saber metafísico, depois que ele constatou: 1° que este consistia somente de proposições sintéticas, 2° a anomalia que representava essa “ciência". LEBRUN, Gérard. Kant e o fim da metafísica. Ter. Carlos Alberto Ribeiro de Moura. SP. Martin Fontes, 1993. A passagem acima procura demonstrar que: ( ) o filósofo Kant não compreendeu a crítica humeneana. ( x) a Crítica kantiana procurou examinar o direito da metafísica como ciência. ( ) razão humana não se viu satisfeita por não poder demonstrar um saber que não provem da experiência. ( ) o filósofo Hume não percebeu a ambiguidade da metafísica.
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Resposta:
letra c razão humana não se viu satisfeita por não poder demonstrar um saber que não provem da experiência.
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