história sobre guerra nuclear
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Guerra
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Armas nucleares
Réplica de "Fat Man" lançada em Nagasaki, Japão, em 9 de agosto de 1945
Tópicos
História Guerra Corrida armamentista Desenho Teste Uso contra civis Efeitos Espionagem Proliferação Arsenais Terrorismo Oposição Compartilhamento
Países com armamento nuclear
Reconhecidos pelo TNP
Estados Unidos Rússia Reino Unido França China
Outros
Índia Israel (não-declarado) Paquistão Coreia do Norte
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Guerra nuclear, ou guerra atômica, é uma guerra na qual são usadas armas nucleares. Só foram usadas armas nucleares em combate no final da Segunda Guerra Mundial, nos bombardeamentos nucleares das cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, por apenas um dos lados — os Estados Unidos. Em geral a discussão pode ser dividida em vários subgrupos:
Na guerra nuclear limitada são apenas usadas pequenas quantidades de armas, sendo o seu alvo principal o ataque às forças militares opositoras;
Na guerra nuclear total são usadas grandes quantidades de armas, dirigidas a um país inteiro, e os alvos podem ser instalações militares ou centros urbanos. Os Estados Unidos são a única nação que alguma vez usou armas nucleares, tanto em guerra como contra populações civis, tendo lançado duas bombas nas cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki em 1945.
Após a Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos desenvolveram e mantiveram uma força estratégica baseada no bombardeiro “B-29”, que seria capaz de atacar qualquer potencial agressor, partindo de bases situadas no país. A possibilidade de um ataque nuclear aos ‘EUA’ era considerada como remota, visto que nenhuma outra nação possuía tal armamento. Sendo assim, muitas estrategistas receavam que um general mal-intencionado pudesse lançar um ataque à União Soviética sem para tal estar superiormente autorizado (como era sugerido no livro Fail-safe e no filme de Stanley Kubrick, Dr. Strangelove (Dr. Estranho Amor em Portugal, Dr. Fantástico no Brasil)). Para diminuir este medo, os EUA colocaram as armas nucleares debaixo do controle de uma nova instituição, a United States Atomic Energy Commission (AEC). Na eventualidade de uma guerra, os bombardeiros do Strategic Air Command (SAC) seriam movidos para bases da AEC para serem carregados de bombas, processo que demoraria várias horas.
Durante alguns anos muitos americanos foram se convencendo da invulnerabilidade dos Estados Unidos a um ataque nuclear. De facto julgava-se que a ameaça nuclear dissuadiria qualquer ataque aos EUA. Simultaneamente, havia também alguma discussão sobre a possibilidade de colocar o arsenal da AEC sobre supervisão internacional ou de colocar limites ao seu desenvolvimento.
Em 29 de Agosto de 1949 a União Soviética testou a sua primeira bomba nuclear na localidade denominada de O Polígono no Cazaquistão. Cientistas do Projecto Manhattan tinham avisado há tempo que a União Soviética haveria de criar a sua própria bomba nuclear. Mesmo assim, o efeito deste facto no pensamento e planeamento militares nos EUA foi enorme.
A proliferação das armas nucleares aumentou consideravelmente, e países como o Reino Unido, França e China testaram as suas primeiras bombas atómicas em 1952, 1960 e 1964 respectivamente.[1][2][3] Refira-se que o arsenal nuclear destes países era (e ainda é) insignificante, quando comparado com os das superpotências, sendo as armas dos EUA e da URSS, as que mais preocupação causariam ao mundo durante o resto do século XX.