História, perguntado por ronaldwilliamap, 8 meses atrás

História de Lúcio Costa​

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Respondido por mariaclaracatunda9
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Biografia de Lúcio Costa. Um pioneiro da arquitetura moderna brasileira, Lúcio Costa nasceu em Toulon, na França, em 1902, pois seu pai era almirante da Marinha do Brasil e se deslocava constantemente. Por esse motivo, Lúcio Costa estudou em renomados colégios na Inglaterra e na Suíça, quando adolescente.

Respondido por hd123Diva
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Lúcio Marçal Ferreira Ribeiro de Lima Costa (Toulon, 27 de fevereiro de 1902 – Rio de Janeiro, 13 de junho de 1998) foi um famoso arquiteto, urbanista e professor brasileiro nascido na França. É conhecido internacionalmente por ter idealizado o projeto urbano da cidade de Brasília, coordenando sua construção juntamente da equipe de arquitetos designados que contava com Oscar Niemeyer e Ícaro de Castro Mello.

Pioneiro da arquitetura modernista no Brasil, ficou conhecido mundialmente pelo projeto do Plano Piloto de Brasília. Devido às atividades oficiais de seu pai, o almirante Joaquim Ribeiro da Costa, morou em diversos países, o que lhe rendeu uma formação pluralista. Estudou na Royal Grammar School em Newcastle, no Reino Unido, e no Collège National em Montreux, na Suíça.

Retornou ao Brasil em 1917 e, mais tarde, passou a frequentar o curso de arquitetura da Escola Nacional de Belas Artes, que ainda aplicava um programa neoclássico de ensino. Ele formou-se Arquiteto pela Escola em 1924. Apesar de praticar uma arquitetura neoclássica durante seus primeiros anos (defendendo em certos momentos uma arquitetura neocolonial), rompeu com essa formação historicista e passou a receber influências da obra do arquiteto franco-suíço Le Corbusier.

Iniciou parceria com o arquiteto ucraniano Gregori Warchavchik, que construiu a primeira residência considerada moderna no Brasil.

Em 1930, foi nomeado ministro da Educação e Saúde o jurista Francisco Campos, que chamou para chefiar o gabinete Rodrigo Melo Franco de Andrade. Este exercia grande influência entre os modernistas de São Paulo e Rio de Janeiro, e, por meio de sua indicação, o jovem arquiteto Lucio Costa foi nomeado para dirigir a Escola Nacional de Belas Artes, com a missão de renovar o ensino das artes plásticas e implantar um curso de arquitetura moderna.

Apesar de ter sido um dos grandes nomes do modernismo no Brasil, Lucio Costa começou a carreira projetando construções neocoloniais, algumas das quais podem ser admiradas no Largo do Boticário, Rio de Janeiro.

Alterações introduzidas por Lucio Costa mudaram a estrutura e o espírito do salão anual. Apareceram pela primeira vez na velha escola, ao lado dos antigos frequentadores, artistas ligados à corrente moderna, na sua maioria vindos da capital paulista. A trigésima oitava Exposição Geral (1931) foi por isso chamada de Salão revolucionário.

Entre os alunos da renovada escola de arquitetura estava o jovem Oscar Niemeyer.

Também foi professor no então Instituto de Educação do Rio de Janeiro atual Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro (ISERJ)

Sabendo da importância de sua geração na mudança dos rumos culturais do país, Costa convenceu Le Corbusier a vir ao Brasil em 1936 para uma série de conferências (enquanto colaborava no projeto da sede do recém-criado Ministério da Educação e da Saúde Pública). A arquitetura moderna do projeto ia ao encontro dos objetivos do Estado Novo de Vargas, ao passar ares de modernidade e progresso ao país. Costa, embora convidado a projetar o edifício sozinho, preferiu dividir o projeto com uma equipe que incluía o seu antigo aluno Oscar Niemeyer e os seus sócios Carlos Leão, Ernani Vasconcellos, Jorge Moreira e Affonso Eduardo Reidy.

Em 1939 foi co-autor do pavilhão brasileiro para a Feira Universal de Nova Iorque juntamente com Oscar Niemeyer e Paul Lester Wiener.

Em 1957, ao ser lançado o concurso para a nova capital do país, Costa enviou ideia para um anteprojeto, contrariando algumas normas do concurso. De fato, apesar de apresentar uma concepção urbanística semelhante à maioria dos concorrentes,[1] o projeto de Lucio Costa foi o único que conseguiu compreender o significado político de uma nova capital para o governo Kubitschek e para o contexto brasileiro da época:

Lucio Costa conseguiu, assim, representar, transmitir, persuadir e, o mais importante, mobilizar todo o campo de experiência do presente (modernismo, desenvolvimentismo, nacionalismo e centralismo político), convencendo jurados e o próprio presidente da república, de que a sua proposta era a única possível de representar o momento histórico pelo qual passava o País. Levando-o, portanto, à vitória.[2]

O projeto de Lucio Costa venceu por quase unanimidade (apenas um jurado não votou nele), sofrendo diversas acusações dos concorrentes. Desenvolveu o Plano Piloto de Brasília e, como Niemeyer, passou a ser conhecido em todo o mundo como autor de grande parte dos prédios públicos.

Após Brasília, recebeu convites para coordenar vários planos urbanísticos, no Brasil e no exterior.

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