História da Musica instrumental no Brasil
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Eu diria que Música Instrumental Brasileira é uma terceira vertente muito importante das coisas que investigamos na nossa disciplina. As outras duas foram o projeto modernista na música de concerto (ou música erudita) e o projeto da MPB (uma música popular moderna construída nos anos 60 a partir de certas releituras da tradição do samba dos anos 1920/30).
Correndo em paralelo com estes dois grandes projetos que se articularam para representar o Brasil em música, a Música Instrumental Brasileira andou sempre no meio do caminho desses projetos, e acabou se consolidando mais ou menos ao mesmo tempo em que a MPB. Entretanto, a Música Instrumental Brasileira nunca logrou reconhecimento público em mesmo nível, nem teve o mesmo espaço que a canção midiática. Tampouco atrai a atenção dos intelectuais como fez o modernismo musical.
Temos, então, que a Música Instrumental Brasileira segue num certo limbo: fica de certa forma depreciada no conjunto de fatores que se aplicam à Música Popular como um todo, mas ainda mais se comparada à MPB – pois a canção foi sempre o carro-chefe deste mercado.
Pode-se dizer que a Música Instrumental Brasileira surgiu e foi feita sempre onde os músicos profissionais trabalharam: começando pelas confeitarias, hotéis e salas de cinema (onde produziu um Ernesto Nazareth), passando pelo mercado da partitura e da música do teatro de revista (Chiquinha Gonzaga) e chegando aos estúdios das rádios e gravadoras (Pixinguinha e Radamés Gnattali).
Segue abaixo um pequeno roteiro de gravações para se ouvir, que podem traçar um pequeno panorama dos grandes nomes da Música Instrumental Brasileira: