historia da funçao da lagoa da pampulha
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Em 1936, o prefeito de Belo Horizonte, Otacílio Negrão de Lima, iniciou o represamento do ribeirão Pampulha, objetivando a construção de uma lagoa, cuja finalidade seria amortecer enchentes e contribuir para o abastecimento da capital. A obra foi completada em 1943 na gestão de seu sucessor, Juscelino Kubitschek. Em seus planos de modernização da cidade, JK aproveitou a lagoa para construir um projeto arquitetônico mundialmente famoso, desenhado por Oscar Niemeyer.[2] Mais tarde a orla da Pampulha foi cercada por uma imensa estrutura de lazer, como o estádio Mineirão, o ginásio Mineirinho, o Zoológico de Belo Horizonte, o Centro de Preparação Equestre da Lagoa e pistas para ciclismo e caminhada.[3]
A lagoa da Pampulha já foi área de lazer, sendo frequentada por banhistas, desportistas e famílias, até os anos 1980, quando a lagoa começou a ser poluída pelos córregos e fábricas do entorno da lagoa.
Em julho de 2001, a prefeitura passou a realizar diversas obras de recuperação da Lagoa e entorno. Em 2002, foi inaugurado um vertedouro de Tratamento das Águas dos Córregos Ressaca e Sarandi, construído em parceria com a Copasa.[4] Havia a intenção de completar a recuperação até a Copa do Mundo FIFA de 2014,[5] mas a revitalização encontra entraves principalmente envolvendo os córregos que abastecem a lagoa: o Córrego Xangrilá recebe esgoto do bairro homônimo por falta de uma rede adequada, e uma grande ocupação de 3,9 mil famílias em Contagem despejar seu lixo no Córrego Sarandi.[6]
Em 2008 passou a ser discutido um projeto de lei de verticalização da região, permitindo a construção de prédios em torno da orla do lago.[7] O projeto, no entanto, não teve aceitação popular[8] e em 2010 vereadores vetaram a verticalização perante a nova lei de uso e ocupação do solo da cidade aprovada pela Câmara Municipal