Há uma discussão do “ser” professor que envolve a diferenciação entre a pedagogia do professor e a pedagogia do mestre. A função do professor é ensinar a todos a mesma coisa e a do mestre, anunciar, a cada um, uma verdade particular, uma resposta singular e uma realização. Nesse sentido, o mestre é o condutor do discípulo até si mesmo, um agente de seu processo de individuação. O discípulo confia no mestre para que o instrua e o conduza enquanto ele não for capaz de se conduzir sozinho, entendendo que a condição de discípulo é provisória. Assim, a experiência do mestre, adquirida através da prática e da sagacidade, é, na verdade, a capacidade de discernimento dos espíritos que, ao pressentir as possibilidades de cada um, propõe-lhes fins ao seu alcance, assim como os meios de alcançá-los, através da utilização das suas capacidades.
As ideias do texto afirmam:
I - A confiança do discípulo na figura do mestre;
II - a busca de padrões nos processos de individuação;
III - o entendimento das limitações e possibilidades de mestres e discípulos;
IV - a percepção do mestre como condutor às verdades.
Soluções para a tarefa
I - A confiança do discípulo na figura do mestre;
III - o entendimento das limitações e possibilidades de mestres e discípulos;
Há uma discussão do “ser” professor que envolve a diferenciação entre a pedagogia do professor e a pedagogia do mestre:
I. verdadeiro. O mestre é um tipo de educador que vai ganhar a confiança dos alunos, pois se preocupa em trabalhar o conteúdo, fazendo associações e questionando as padrões estabelecidos. O mestre instiga a curiosidade e permite ao aluno a construção de novos valores, gerando admiração e respeito.
II. falso. Não existem padrões quanto falamos em individuação.
III. verdadeiro. O entendimento de mestre é o de professor experiente, capaz de conhecer-se e sensibilizar-se ante as características individuais de seus alunos, conhecendo e avaliando suas efetivas capacidades, para fornecer-lhes, com seu ensino, o alcance das aprendizagens que lhes são possíveis.
IV. falso. Um mestre não pode ‘conduzir às verdades’, uma vez que estas são provisórias. Um mestre deve permitir que as construções de verdades de cada um sejam consistentes, individual e coletivamente e baseadas na interação com o mundo.
Corretas as afirmações: I e III.
Bons estudos!