Há exatamente meio século Chu En-lai, o fundador da diplomacia da República Popular da China, formulou os famosos Cinco Princípios da Coexistência Pacífica durante viagem à Ásia meridional, que representavam uma espécie de padrão para as relações internacionais. Este padrão de conduta internacional foi, desde então, o norteador da diplomacia chinesa, do Movimento Neutralista e foi adotado pelo Movimento dos Países Não-Alinhados (fundado em 1961). Os princípios, formulados na esteira das negociações de Genebra para encerrar a primeira Guerra do Vietnã (contra a França) em 1954, foram ratificados pelos chamados países neutralistas (Índia, Birmânia, Indonésia, entre outros) na Conferência Afro-asiática de Bandung, realizada na Indonésia em 1955. Tratava-se de uma agenda para o posicionamento internacional dos países do Terceiro Mundo (nações em desenvolvimento da África, Ásia, América Latina e Oceania), em favor da descolonização, do desenvolvimento econômico e do repúdio aos blocos militares da Guerra Fria. O indiano Nehru, o birmanês U Nu, o indonésio Sukharno, o egípcio Nasser, o iugoslavo Tito, o ganês N'Krumah e o chinês Chu En-lai foram os principais ativistas do Movimento dos Não-Alinhados e difusores destes princípios. Os Cinco Princípios da Coexistência Pacífica, além de constituírem uma estratégia inteligente para a política externa dos grandes países em desenvolvimento da periferia do sistema mundial, representam a afirmação planetária da concepção westfaliana das relações internacionais. De fato, se observarmos com cuidado, cada um dos itens retoma, de forma atualizada, os princípios da Paz de Westfália de 1648, que consagraram o Estado como principal ator da política internacional. Assim hoje, quando os regimes internacionais supranacionais e a nova hegemonia norte-americana buscam reafirmar uma política de poder, ainda que dentro de outros parâmetros, os Cinco Princípios mostram sua atualidade como instrumento de ação dos países em desenvolvimento. Mais do que isto, eles representam uma estratégia para a afirmação de um sistema mundial multipolar. Daí o destaque que a diplomacia chinesa deu às comemorações do cinqüentenário dos mesmos, afirmando que a globalização deve coexistir com o legado da história, que produziu uma diversidade de países e pluralidade de culturas. Sem dúvida, uma visão que contrasta com o Choque de Civilizações, visão que legitima as políticas de força nas relações internacionais. Finalmente, os Cinco Princípios são reapresentados como um código de conduta que favorece a todos e prega, como diz seu nome, a Coexistência Pacífica.
Todos os princípios abaixo referem-se a Coexistência Pacifica, EXCETO:
a)Respeito mútuo à soberania e integridade nacional.
b)Em épocas de guerra, são válidos todos os tipos de retaliações.
c)Não intervenção nos assuntos internos de um país por parte de outro.
d)Igualdade e benefícios recíprocos
Atuação harmônica entre Estados com sistemas sociais e ideológicos diferentes.
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letra b) não tenho certeza mais acho que é ela.
descubra657329:
me ajuda nessa pfv:)
Esta conclusão pode ser comprovada pelas afirmativas seguintes. EXCETO:
b)Os governos ditatoriais da região árabe estão sendo ameaçados, pela crescente onda de perseguição a líderes aliados a grupos terroristas.
e)
Os povos desta região têm sofrido com as perseguições sobre as suas práticas religiosas, que foram muito discriminadas após o 11 de setembro, reduzindo o número de adeptos.
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