Há espaço para religiosidade na vida do homem contemporâneo?
Soluções para a tarefa
Resposta:
a religiosidade não significa necessariamente a opção, pode ser uma das possíveis maneiras de o homem encontrar sentido para a vida
Explicação:
A Religião oferece um espaço onde as respostas e os significados podem ser procurados e encontrados. No entanto só segue a ela aquele que não encontrou sentido em outra coisa, como no trabalho por exemplo.
Explicação:
O Entre o Ceu e a Terra desta semana aborda as tensões entre religião e contemporaneidade. O programa investiga como (e se) as religiões se adaptam aos novos tempos, às novas ordens morais e aos valores contemporâneos. Por um lado as religiões enfrentam competição entre elas, como nunca antes, e por outro, nossa cultura cada vez incentiva mais valores mundanos e ligados ao mundo material, não espiritual.
O Brasil é um país historicamente marcado pela influencia da religião. Com a proclamação da República, o estado foi declarado laico, e a Igreja Católica deixou de ser sua religião oficial. A partir daí e com a vinda de missionários protestantes e imigrantes para o país no século XX, novos tipos de fé passaram a formar nosso panteão. Além disso, os cultos afro-descentes e de tradições indígenas, antes soterrados pela opressão, foram aos poucos ganhando corpo e visibilidade. O fato é que hoje, no Brasil, as religiões estão em disputa tanto por visibilidade – hoje prega-se muito pela televisão – quanto por fieis – com tantas opções de modos de vivenciar a fé, o proselitismo aumentou muito.
Outro ponto, é que os valores éticos e morais propagados pelas religiões historicamente competem com visões de mundo e respostas mais individualistas do como se viver bem e em paz. Mudou o modo como encaramos o sexo, o casamento, a dor, o consumo, o trabalho, o acúmulo de capital, a família.
Para contextualizar o tema, na ficção, Alberto se prepara para sair e percebe que seu sapato preferido está furado. Vai, então, em busca de um sapateiro, hoje uma profissão em extinção. Enquanto espera pelo reparo, ele restabelece um diálogo com o sapateiro, que aprendeu a profissão com o pai. Já seu filho, não quis. Alberto diz que para sobreviver precisa se adaptar. Mas o sapateiro responde que no caso dele, não há o que fazer: são novos tempos e novas necessidades. Já com o sapato consertado no pé, Alberto constata que aquele velho calçado se ajusta muito melhor ao seu pé do que qualquer sapato novo!