Grandes navegações portuguezas resumo
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A navegação em terra, apesar de importante, nunca ofereceu os desafios e os perigos da navegação marítima. A ausência de pontos de referência e os inúmeros riscos envolvidos na navegação marítima, levaram várias civilizações, separadas no tempo e no espaço, a desenvolverem várias técnicas de navegação, adequadas às suas embarcações e áreas de navegação.
As primeiras técnicas de navegação eram visuais, baseadas em pontos conspícuos; posteriormente, foram introduzidas as direcções dos ventos dominantes. Quando se juntavam estas informações com destinos, obtinha-se um primeiro, e rudimentar, conjunto de informações com os quais era possível traçar uma rota.
A transmissão destas informações de um piloto para outro, ou de geração em geração, levaram à criação de Roteiros, Regimentos e mapas. As primeiras cartas náuticas foram os portulanos, nos quais estão indicados rotas entre portos.
A navegação nos períodos grego e romano, e durante a maior parte da idade média, era uma navegação de cabotagem, costeira. Seriam os vikings os primeiros a aventurar-se para além do horizonte, com a ajuda de um aparelho de navegação baseado no Sol para determinar os pontos cardeais? Contudo, esta não era ainda uma navegação astronómica.
Com a introdução da bússola no Mediterrâneo pelos árabes, na Baixa Idade Média, os navegadores podiam agora realizar travessias maiores, sem a necessidade de recorrer à ajuda de pontos em terra, ao seguirem uma direcção (rumo) constante obtida da bússola.
Durante todo este período, foram desenvolvidas técnicas de navegação com base nas estrelas, os primeiros trabalhos verdadeiramente científicos sobre o tema surgiram no mundo árabe.
Apesar da diminuição substancial do comércio marítimo com o fim do Império Romano, este não desapareceu. No Mediterrâneo a conquista do Norte de África pelos muçulmanos trouxe novas técnicas de navegação, que rapidamente se disseminaram, e foram completadas pela sabedoria local, quando os mercadores de ambos os lados criaram rotas comerciais regulares.
No século XIII o rei Afonso X de Castela publica os Libros del Saber de Astronomia, uma compilação de textos, bem como as Tabelas Afonsinas, nas quais indica a posição de vários astros ao longo do ano, em ambos contou com, e utilizou, o trabalho de sábios judeus e árabes.
Portugal, situado na convergência entre o Mediterrâneo e o Atlântico tinha mantido as ligações marítimas entre a Europa do Norte e do Sul, e recém saído da esfera muçulmana, tinha na época uma situação privelegiada para fazer a fusão das várias escolas e conhecimentos regionais, numa teoria geral e unificada sobre a navegação.
Com o estudo e o desenvolvimento da navegação patrocinada pelo infante Dom Henrique no século XVI, que pela primeira vez juntou as diversas fontes e as sistematizou, surgiram os conhecimentos que permitiram o início dos Grandes Navegações.
Se a adopção do leme axial juntamente com a descobertas científicas sobre a navegação astronómica, criou as condições para as primeiras viagens trans-oceânicas, estas criaram por sua vez novos conjuntos de problemas, tais como calcular a longitude, ou ao navegarem para Sul do Equador, as estrelas conhecidas desapareciam, surgindo novas constelações nunca dantes estudadas.
As primeiras técnicas de navegação eram visuais, baseadas em pontos conspícuos; posteriormente, foram introduzidas as direcções dos ventos dominantes. Quando se juntavam estas informações com destinos, obtinha-se um primeiro, e rudimentar, conjunto de informações com os quais era possível traçar uma rota.
A transmissão destas informações de um piloto para outro, ou de geração em geração, levaram à criação de Roteiros, Regimentos e mapas. As primeiras cartas náuticas foram os portulanos, nos quais estão indicados rotas entre portos.
A navegação nos períodos grego e romano, e durante a maior parte da idade média, era uma navegação de cabotagem, costeira. Seriam os vikings os primeiros a aventurar-se para além do horizonte, com a ajuda de um aparelho de navegação baseado no Sol para determinar os pontos cardeais? Contudo, esta não era ainda uma navegação astronómica.
Com a introdução da bússola no Mediterrâneo pelos árabes, na Baixa Idade Média, os navegadores podiam agora realizar travessias maiores, sem a necessidade de recorrer à ajuda de pontos em terra, ao seguirem uma direcção (rumo) constante obtida da bússola.
Durante todo este período, foram desenvolvidas técnicas de navegação com base nas estrelas, os primeiros trabalhos verdadeiramente científicos sobre o tema surgiram no mundo árabe.
Apesar da diminuição substancial do comércio marítimo com o fim do Império Romano, este não desapareceu. No Mediterrâneo a conquista do Norte de África pelos muçulmanos trouxe novas técnicas de navegação, que rapidamente se disseminaram, e foram completadas pela sabedoria local, quando os mercadores de ambos os lados criaram rotas comerciais regulares.
No século XIII o rei Afonso X de Castela publica os Libros del Saber de Astronomia, uma compilação de textos, bem como as Tabelas Afonsinas, nas quais indica a posição de vários astros ao longo do ano, em ambos contou com, e utilizou, o trabalho de sábios judeus e árabes.
Portugal, situado na convergência entre o Mediterrâneo e o Atlântico tinha mantido as ligações marítimas entre a Europa do Norte e do Sul, e recém saído da esfera muçulmana, tinha na época uma situação privelegiada para fazer a fusão das várias escolas e conhecimentos regionais, numa teoria geral e unificada sobre a navegação.
Com o estudo e o desenvolvimento da navegação patrocinada pelo infante Dom Henrique no século XVI, que pela primeira vez juntou as diversas fontes e as sistematizou, surgiram os conhecimentos que permitiram o início dos Grandes Navegações.
Se a adopção do leme axial juntamente com a descobertas científicas sobre a navegação astronómica, criou as condições para as primeiras viagens trans-oceânicas, estas criaram por sua vez novos conjuntos de problemas, tais como calcular a longitude, ou ao navegarem para Sul do Equador, as estrelas conhecidas desapareciam, surgindo novas constelações nunca dantes estudadas.
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