"Gosto não se discute". O que você acha que opinariam sobre essa máxima uma pessoa que sustenta uma posição idealista e outra que defende uma concepção empirista a respeito da beleza? Estariam de acordo com a frase? Por quê?
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Olá Mauricio!
Se um idealista e um empirista lessem a frase, com certeza o primeiro discordaria e o último concordaria.
Para entendermos mais, devemos compreender o ideal idealista e empirista.
O idealismo platônico, por exemplo, considerava que o belo era a própria manifestação da ideia, ou seja, havia uma ideia de beleza no mundo inteligível e esta seria alcançável somente através desse outro mundo. Platão, portanto, não concordaria com a frase e ainda diria que gostos devem ser discutidos até que se achem o conceito verdadeiro de belo.
Os empiristas, por exemplo, já defendiam uma ideia de subjetividade. Para David Hume, por exemplo, a beleza estaria nos olhos de cada um, sendo uma coisa subjetiva e não objetiva. Se ele lesse a frase acima, concordaria que o gosto de cada um é subjetivo e a discussão não levará a lugar algum.
Abraços!
Se um idealista e um empirista lessem a frase, com certeza o primeiro discordaria e o último concordaria.
Para entendermos mais, devemos compreender o ideal idealista e empirista.
O idealismo platônico, por exemplo, considerava que o belo era a própria manifestação da ideia, ou seja, havia uma ideia de beleza no mundo inteligível e esta seria alcançável somente através desse outro mundo. Platão, portanto, não concordaria com a frase e ainda diria que gostos devem ser discutidos até que se achem o conceito verdadeiro de belo.
Os empiristas, por exemplo, já defendiam uma ideia de subjetividade. Para David Hume, por exemplo, a beleza estaria nos olhos de cada um, sendo uma coisa subjetiva e não objetiva. Se ele lesse a frase acima, concordaria que o gosto de cada um é subjetivo e a discussão não levará a lugar algum.
Abraços!
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Resposta:
Tanto os idealistas como os empiristas estariam em desacordo. O idealista diria que "gosto se discute, sim" , pois concebe que a beleza é algo que existe em si mesmo, como ideia: a ideia de beleza que trazemos guardada em nossa alma, conforme entendia Platão. Para o empirista, porém, o conceito de beleza se formaria pela experiência concreta, sensível de cada um. Então, o empirista tenderia a considerar, como fez Hume, que gosto é formado em grande parte pela cultura em que vive cada pessoa, sendo, portanto, subjetivo.
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