Gil Vicente criador do teatro português realizou uma obra eminentemente Popular seu Auto da Barca do Inferno encenado em 1517 apresenta entre outras características a de pertencer ao teatro religioso alegórico tal classificação justifica-se por
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Essa obra, Auto da arca do Inferno, é uma crítica social, marcada pela sátira. Nela, vemos o julgamento da sociedade portuguesa, realizado de forma alegórica.
Em seu enredo, os mortos chegam para embarcar rumo ao inferno ou ao paraíso. Quem conduz a embarcação para cada destino são o Anjo (rumo ao Paraíso) e o Diabo (rumo ao Inferno).
Os mortos, certos de que merecem o paraíso, discutem com esses dois seres, pois acreditam que merecem o paraíso. E é aí nesse ponto que reside o cerne da crítica.
Os personagens mortos são os mais variados tipos sociais, ou seja, apenas representantes de um setor social, de comportamentos simbólicos. Não se trata de pessoas específicas ou com características psicológicas particulares.
Na barca do Inferno, temos como destinados a ela o Fidalgo (aristocrata e arrogante), representante da nobreza; o Frade corrupto (título de religiosidade, mas com comportamento anticristã); o Judeu (o qual reflete o preconceito da época), etc.
Então, respondendo a sua pergunta, a classificação da peça como teatro religioso alegórico, justifica-se pela ideia do mundo dividido entre Bem e Mal, Céu e Inferno, baseada no maniqueísmo cristão.
E a ideia de alegoria, é em razão da composição dos personagens, os quais são tipos (representantes) sociais e modelos de comportamento.
Espero ter ajudado.
Em seu enredo, os mortos chegam para embarcar rumo ao inferno ou ao paraíso. Quem conduz a embarcação para cada destino são o Anjo (rumo ao Paraíso) e o Diabo (rumo ao Inferno).
Os mortos, certos de que merecem o paraíso, discutem com esses dois seres, pois acreditam que merecem o paraíso. E é aí nesse ponto que reside o cerne da crítica.
Os personagens mortos são os mais variados tipos sociais, ou seja, apenas representantes de um setor social, de comportamentos simbólicos. Não se trata de pessoas específicas ou com características psicológicas particulares.
Na barca do Inferno, temos como destinados a ela o Fidalgo (aristocrata e arrogante), representante da nobreza; o Frade corrupto (título de religiosidade, mas com comportamento anticristã); o Judeu (o qual reflete o preconceito da época), etc.
Então, respondendo a sua pergunta, a classificação da peça como teatro religioso alegórico, justifica-se pela ideia do mundo dividido entre Bem e Mal, Céu e Inferno, baseada no maniqueísmo cristão.
E a ideia de alegoria, é em razão da composição dos personagens, os quais são tipos (representantes) sociais e modelos de comportamento.
Espero ter ajudado.
danielasilvamaoukqkv:
Obrigada
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