Geografia, história e cartografia
Autor de 24 livros, o historiador Jeremy Black lançou recentemente Maps and history, abordando a evolução do uso de mapas. Leia a seguir trechos da entrevista concedida por Black ao jornal Folha de São Paulo.
Folha: Uma de suas principais preocupações diz respeito às simplificações às quais os mapas induzem. Qual a solução para isso?
Black: A solução é estar consciente. Não acredito na possibilidade de uma cartografia independente, apolítica, Sempre que alguém produz um mapa, está produzindo uma imagem cuja natureza não é idêntica ao que está sendo representado. Isso envolve escolhas, e não dá para agradar a todos.
Folha: São escolhas conscientes?
Black: Alguns cartógrafos têm consciência, outros seguem as convenções como a ideia que o norte deve ficar em cima. Antigamente, mapas europeus representavam o leste para cima, porque lá fica Jerusalém. O Brasil, por exemplo, pode parecer maior ou menor, dependendo da projeção utilizada.
Folha: O que seria um atlas ideal?
Black: Os atlas históricos não seriam eurocêntricos. Os geográficos valorizariam as áreas povoadas. Não há interesse em mapear áreas despovoadas.
(A)Justifique a afirmação, exemplificando de acordo com o que foi estudado: “Não acredito na possibilidade de uma cartografia independente, apolítica”, levando em conta as diversas opções da cartógrafos durante a evolução da cartografia.
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Ora ora oq temos aqui. ....
Tentando pegá resposta da atividade de geo q feio emy
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