gente preciso de ajuda pra fazer uma redação de geografia sobre: ação do homem sobre o meio ambiente
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Resposta:Leia tudo e coloque na redação o que achar mais importante!
Explicação:Desde o surgimento da humanidade, há 4,4 bilhões de anos, havia um convívio pacífico e equilibrado entre todas as espécies no planeta. Apesar do homem, desde o início moldar a natureza de acordo com suas necessidades, o ambiente era sustentável, uma vez que os fatores biótico e abióticos, permaneciam em estado de equilíbrio, possibilitando um funcionamento ordenado de todo ecossistema.
O domínio da humanidade sobre novas tecnologias, mais precisamente com a Revolução Industrial, entre os século XVIII e XIX, foi o grande diferencial. A partir do momento em que as mudanças e alterações ambientais foram se agravando, o ambiente passou a não suportar o ritmo acelerado de tais feitos. Essas alterações, do ponto de vista humano, foram fundamentais para o salto populacional, mas por outro lado, tornou-se insustentável em termos ambientais.
Paralelamente, o progresso da medicina e da ciência, com a descoberta de vacinas, antibióticos e medicamentos, prolongaram a expectativa de vida das pessoas e diminuíram a mortalidade infantil, potencializando ainda mais o consumo e as necessidades humanas dos recursos naturais.
Antes da Revolução Industrial, a população mantinha um crescimento sustentável, mas com o advento de novas formas de produção e consumo, bem como a exploração de novos lugares e avanços científicos, houve um “boom” da humanidade que passou a aumentar vertiginosamente.
Estudos mais recentes concluem que as alterações na biodiversidade causadas pelos humanos estão acontecendo nos últimos cinquenta anos mais rapidamente do que em qualquer outro momento da história. A necessidade de se alocar toda a população através da construção de cidades, faz com que áreas naturais sejam derrubadas para essas residências. Soma-se a isso a intensa atividade agropecuária que também elimina florestas e matas nativas. Junto a esse saldo negativo, ainda há a constante atividade industrial com a exploração desregrada de recursos naturais e a queima de combustíveis fósseis que potencializam todo o dano ambiental.
Foi a partir da Revolução Industrial, por sinal, que a quantidade de gases formadores do efeito estufa aumentou significativamente, o que contribui também para o maior desequilíbrio ambiental (GITAY, 2002). É importante lembrar que, apesar de ser tratado como algo ruim, o efeito estufa – retenção da radiação solar e consequentemente do calor no planeta – é essencial à sobrevivência das espécies, que precisam desse calor, em quantidades moderadas, para sua sobrevivência.
O grande problema atual é que a camada está muito mais espessa do que o normal, permitindo maior retenção do que o necessário. Entre tantos reflexos já conhecidos – como o derretimento das calotas polares, aquecimento global – é preocupante o efeito também nas cadeias alimentares. Regiões que até então eram inviáveis à presença de insetos devido a um clima mais frio, começam a oferecer condições ideais para a proliferação dos mesmos, o que pode gerar problema não apenas ambiental, mas também questões de saúde pública. Em recente levantamento, por exemplo, foi constado que o Brasil apresentou em 2013 um aumento de mais de 190% nos casos de dengue, com destaque à região Sul, que teve seus casos elevados em 2.836% resultado, entre outras coisas, do aquecimento atípico (MATTOS, 2013).
Toda essa degradação ambiental mostra que a humanidade ultrapassou o limite de uso sustentável dos recursos do planeta, uma vez que a própria natureza não consegue novo equilíbrio com tamanha rapidez da ação antropocêntrica. O agravante é que toda espécie, incluindo a humana, é dependente do perfeito funcionamento do ambiente e da interpelação de suas espécies, afinal, o ser humano é apenas mais uma espécie inserida no planeta, competindo a ela deveres e obrigações para sua manutenção.