Gato que brincas na rua
Como se fosse na cama,
Invejo a sorte que é tua
Porque nem sorte se chama.
Bom servo das leis fatais
Que regem pedras e gentes,
Que tens instintos gerais
E sentes só o que sentes.
És feliz porque és assim,
Todo o nada que és é teu.
Eu vejo-me e estou sem mim,
Conheço-me e não sou eu.
2. No poema, o gato e o eu lírico
a) vivem situações semelhantes, embora um seja feliz e o outro, infeliz.
b) exemplificam duas situações extremas da experiência humana: a infância e a idade adulta, respectivamente.
c) opõem-se, porque o gato simboliza a felicidade ingênua; o eu lírico, a angústia de quem perdeua ingenuidade e a capa cidade de brincar.
d) representam situações diferentes da vida humana: o primeiro é a simplicidade satisfeita com aprópria sorte; o segundo, a insatisfação determinada pela revolta contra o próprio destino.
e) opõem-se, basicamente, porque o primeiro vive integrado em sua condição, sem incertezas, ao
contrário do segundo, com sua experiência problemática e incerta.
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Resposta: Alternativa "E"
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Resposta:
a resposta e a alternativa "E"
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