Pedagogia, perguntado por jacilimaoliveira, 11 meses atrás

Funcionamento da educação básica

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Respondido por JRicardo2017
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INTRODUÇÃO  

O Brasil é um país em desenvolvimento que trata a educação com prioridade. A estrutura do sistema de ensino federal, estadual e municipal, possui pontos em comum, como por exemplo, as normas de procedimentos, os conteúdos, a metodologia elaborada, as diretrizes, as ideias e projetos, mesmas intenções para o setor educacional.  

A educação brasileira passa por testes definidos como “indicadores externos”, como exemplo a Prova Brasil, ENEM, ENADE, PISA e SARESP, esses avaliam as competências e habilidades, descobrindo assim o que é necessário para tentar resolver os problemas estruturais do sistema.  

Para verificar a qualidade de ensino na educação básica são realizadas algumas avaliações externas, para ter base de como proceder com o planejamento que tenha como objetivo atingir o maior número de alunos e com melhor qualidade.  

O cálculo do Índice da Educação Básica combina o desempenho dos alunos dos sistemas estaduais e municipais na Prova Brasil com dados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), provas aplicadas a cada dois anos. A Prova Brasil é um teste de leitura e matemática para turmas de quarta e oitava séries do ensino fundamental (ou quinto e nono anos, nos sistemas de nove anos). Os alunos do ensino médio fazem o Saeb, que também avalia habilidades em Língua Portuguesa (foco na leitura) e matemática (resolução de problemas). O Saeb é uma avaliação por amostra.  

Dessa forma, é possível fazer um panorama da educação básica nas regiões brasileiras.  

1. REGIÃO SUDESTE  

Dos 1.538 municípios da região Sudeste que participaram da medição do Ideb em 2005 e 2007, na quarta série do ensino fundamental, 1.110 alcançaram as metas em 2007. Esse número representa 72,2% do total. Em Minas Gerais, o total foi de 69,6%; Espírito Santo, 96,1%; Rio de Janeiro, 70,3%; e São Paulo, 72,7%. Nesta série, 81,2% dos municípios brasileiros alcançaram a meta de 3,9 pontos (LORENZONI, 2012).  

2. REGIÃO SUL  

Dos 956 municípios da região Sul que participaram do Ideb em 2005 e 2007, na quarta série do ensino fundamental, 855 alcançaram as metas em 2007, o que representa 89,4%. O Paraná obteve 90,8%; Santa Catarina, 90,9%; Rio Grande do Sul, 86,6% (LORENZONI, 2012).  

3. REGIÕES NORTE E NORDESTE  

As regiões Norte e Nordeste mantêm um triste padrão: possuem os índices de qualidade educacionais mais baixos entre as regiões brasileiras. Ao longo dos anos, desde que o Ideb passou a ser aferido pelo Ministério da Educação, a trajetória não mudou. Elas continuam aquém das metas e das outras regiões do País.  

De modo geral, o Brasil atingiu as metas de qualidade para o ensino fundamental e o médio previstas para os últimos anos. Nas regiões Norte e Nordeste, os patamares estimados em nível nacional não foram alcançados (BRASIL, 2013).  

3. Nordeste  

Dos 1.654 municípios da região Nordeste pesquisados em 2005 e 2007, na quarta série do ensino fundamental, 1.395, o que representa 84,3%, alcançaram as metas fixadas pelo MEC para 2007. No Maranhão, 81,9% atingiram as metas; Piauí, 87%; Ceará, 80,2%; Rio Grande do Norte, 88,9%; Paraíba, 87,8%; Pernambuco, 79,8%; Alagoas, 89,7%; Sergipe, 90,1%; e Bahia, 82,6%. (LORENZONI, 2012).  

3.2 Norte .  

Dos 431 municípios da região Norte pesquisados na quarta série do ensino fundamental, 348 alcançaram as metas fixadas pelo MEC para 2007, o que representa 80,7%. Rondônia alcançou 86%; Acre, 86,4%; Amazonas, 86,9%; Roraima, 100%; Pará, 75,7%; Amapá, 57,1%; Tocantins, 80,6%. (LORENZONI, 2012).  

4. REGIÃO CENTRO OESTE  

Dos 440 municípios da região Centro-Oeste pesquisados, na quarta série do ensino fundamental, 365 alcançaram as metas fixadas pelo MEC para 2007, o que representa 83%. Mato Grosso do Sul atingiu 97,4% da meta; Mato Grosso, 91,7%; Goiás, 72,8%; e o Distrito Federal, 100%.  

CONCLUSÃO  

É notório que houve melhoria na qualidade de vida da população brasileira nos anos recentes. O crescimento econômico aliado a medidas para diminuir a desigualdade de renda, impulsionadas pelo aumento do salário mínimo e pela expansão de programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, teve um importante papel nesse sentido.  

No entanto, para continuar nessa trajetória de melhorias, será preciso aperfeiçoar, continuamente, a ação estatal, especialmente no campo da educação, principal alavanca da economia e fonte de redução de desigualdades a médio e longo prazos.  

REFERÊNCIAS  

BRASIL, Educação brasileira: indicadores e desafios: documentos de consulta / Organizado pelo Fórum Nacional de Educação. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria Executiva, Secretaria Executiva Adjunta, 2013.  

LORENZONI, Ionice. IDEB das Regiões Norte, Nordeste, Centro Oeste, Sul e Sudeste. 2012. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/busca-geral/222-noticias/537011943/10745-  



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