Frutas: por onde elas andam?
Vida saudável. Por conta disso me lembrei de frutas que frequentaram minha boca desde pequenino, quando ainda mal conseguia chegar na janela de meu “sobrado” da infância. Lá, no colo da Maria Joana conseguia ver coisas não muito longe, mas que marcaram minha visão.
Por cima do telhado, [...] conseguia ver umas bolinhas amarelas no meio de uma copa de árvore muito densa.
Aprendi seu nome logo que perguntei pra Maria Joana: abiu!
Não tardou para que eu pedisse ao Manoel, um empregado da loja de meu pai que me aturava incansavelmente, mas sempre com um sorriso nos lábios. [...]
Lá ia o Manoel subir no telhado com uma vara com um cestinho na ponta para pegar aquela frutinha... Doce, com uma polpa carnuda, deixava um “visgo” em minha boca. [...]
Também as uvas povoaram minha infância, assim como o tamarindo, hoje em dia escasso em sua forma natural de ser.
Um longo caramanchão sombreava uma alameda interna da loja por onde eu exercitava minha prova de corrida de 10 metros que hoje apenas tenho lembranças da disposição [...].
No final do ano, esse caramanchão ficava repleto de cachinhos de uvas pretinhas [...] que ainda me fazem salivar só de lembrar. Manoel subia em uma longa escada para recolher o máximo de cachos que conseguia, enchendo baldes delas. [...]
Depois de mais “grandinho” conheci uma fazenda no sul de Minas, na localidade chamada Benjamin Constant. Lá, mangas, goiabas, [...] e limões me foram apresentadas em seus pés... Como era gostoso montar num cavalo e, sentado em sua sela, colher e comer goiabas amarelinhas por fora e de um rosado intenso, quase vermelho de seu interior. [...]
As goiabas que ainda conseguiam sobreviver às nossas passadas pelos pés eram colhidas, lavadas, cortadas ao meio e sua polpa retirada. Essas iam para um tacho de cobre sobre um “forno” entre tijolos e lenha de árvores secas das terras do “tio” Jorge. O Luizinho também colocava açúcar cristal na mesma proporção de 1/3 do volume de goiabas. Fogo acesso e muita paciência, ficava horas ali mexendo com a enorme colher de pau aquele inicialmente líquido até se transformar na melhor goiabada cascão que comi na vida. Apenas goiaba, açúcar e amor do Luizinho...
O tempo passou [...]: hoje já não tem mais fogão à lenha [...]...
E assim ficam minhas perguntas: por onde andam as frutas maduras nos pés? [...]
O narrador desse texto
conhece os pensamentos dos personagens, sem participar da história.
conta a história de maneira objetiva, sem participar das ações.
faz parte dos acontecimentos da história como personagem secundário.
narra as ações de um personagem a fim de promover uma reflexão.
relata uma história da qual participa também como personagem principal.
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Resposta:
relata uma história da qual participa também como personagem principal.
Explicação:
O autor conta lembranças da sua infância.
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bgdo
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