Fragmento da sentença de Tiradentes
Condenar ao réu José da Silva Xavier, por alcunha o
Tiradentes. Alferes que foi de tropa paga da capitania
de Minas, a que com baraço e pregão seja conduzido
pelas ruas públicas ao lugar da forca e nela morra
morte natural para sempre, e que depois de morto e
lhe seja cortada a cabeça e levada a Vila Rica, onde
em o lugar mais público dela será pregada, em um
poste alto até que o tempo a consuma; e o seu corpo
será dividido em quatro quartos, e pregado em postes,
pelo caminho de Minas, Sítio da Varginha e das
Cebolas, onde o réu teve esta infames práticas, e os
mais nos sítios de maiores povoações até que o tempo
também os consuma; declaram o réu infame, e seus
filhos e netos, tendo-os, e os seus bens aplicam para o
Fisco e Câmara Real, e a casa em que vivia em Vila
Rica será arrasada e salgada, para que nunca mais
no chão se edifique,e, não sendo própria, será
avaliada e paga a seu dono pelo bens confiscados, e
no mesmo chão se levantará um padrão, pelo qual se
conserve a memória abominável desse abominável
réu.
(Citado em Brasil 500 anos. São Paulo, Abril, 1999. v. 1, p. 275)
Fragmento da sentença dos Conjurados Baianos
E, pela dedução dos fatos descritos e suas
convincentes provas, o que tudo visto, e mais dos
autos, condenam os réus Luiz Gonzaga das Virgens,
pardo, livre, soldado, solteiro 36 anos; Lucas Dantas
de Amorim Torres, pardo, liberto, solteiro, 24 anos;
João de Deus Nascimento, pardo, livre, casado,
alfaiate, 27 anos; Manoel Faustino dos Santos Lira,
pardo, forro, alfaiate, 22 anos [...] a que com baraço
e pregão, pelas ruas públicas desta cidade, sejam
levados a Praça da Piedade, por ser também uma das
mais públicas dela, onde, na forca, que, para este
suplício se levantará mais alta do que a ordinária,
morram morte natural para sempre, depois do que
lhes serão separadas as cabeças e os corpos, pelo
levante projeto, pelos ditos réus, chefes, a fim de
reduzirem o continente do Brasil a um Governo
Democrático.
(TAVARES, Luis Henrique Dias. A Conjuração Baiana. São Paulo: Ática, 1994,
p.75)
PERGUNTAS:
5º passo Levantar hipótese, a partir dos alunos, sobre quem eram os condenados e qual terrível crime
merecia sentenças tão duras e cruéis;
6º passo Após a leitura do conteúdo dos textos procurar identificar os movimentos políticos, primeiro a partir
dos próprios documentos. Observar que no primeiro texto a acunha Tiradentes facilita a identificação da
Inconfidência Mineira;
7º passo Pedir para a próxima aula leitura do livro-texto sobre a Inconfidência Mineira e a Inconfidência
Baiana e procurar estimular os alunos a retirarem informações importantes, tais como o contexto histórico, tipo
de estrutura social vigente na época, situação econômica e política da época, propostas de governo pelos
inconfidentes nos dois movimentos, influencias ideológicas presentes nos dois movimentos, bem como quais
foram os exemplos inspiradores presentes nos dois movimentos, observar se há diferença ou semelha entre o
tipo de liderança existentes em cada um dos movimentos e destacar a participação, as propostas sociais e o
modelo de governo proposto em cada uma dos movimentos, por fim, destacar o resultado imediato dos
movimentos e penas dos condenados;
8º passo Procurar construir uma linha do tempo inserindo os movimentos em um período maior e em um
contexto político mais amplo a partir do que foi estudado antes. Por exemplo:
Cronologia
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