Formado no campo da Psicologia e da Neurologia, o cientista norte americano Howard Gardner causou forte impacto na área educacional com sua teoria das inteligências múltiplas, divulgada no início da década de 1980.
Até ali, o padrão mais aceito para a avaliação de inteligência eram os testes de QI, criados nos primeiros anos do século XX pelo psicólogo francês Alfred Binet (1857-1911).
O QI (quociente de inteligência) média, basicamente, a capacidade de dominar o raciocínio que hoje se conhece como lógico-matemático, mas durante muito tempo foi tomado como padrão para aferir se as crianças correspondiam ao desempenho escolar esperado para a idade delas.
Uma das consequências da valorização exclusiva da inteligência lógico-matemática, ainda hoje presente em muitas instituições escolares, é a tendência de definir o desempenho dos alunos:
Escolha uma:
a.
Através de testes e provas de caráter somativo.
b.
Mais pelo que eles não sabem, do que pelo que sabem. Correto
c.
Valorizando os aspectos formativos da avaliação.
d.
A partir das habilidades sócio-motoras-emocionais.
e.
Com base no que eles realmente aprenderam.
resposta b.
Mais pelo que eles não sabem, do que pelo que sabem. Correto
Soluções para a tarefa
Resposta:.
Mais pelo que eles não sabem, do que pelo que sabem. Correto
Explicação:
A valorização exclusiva da inteligência lógico-matemática gera como consequência a tendência de definir o desempenho dos alunos mais pelo que eles não sabem, do que pelo que sabem (Alternativa B).
Inteligências Múltiplas
Howard Gardner, psicólogo cognitivo, impactou áreas como a Psicologia e a Pedagogia ao postular a Teoria das Inteligências Múltiplas, por meio da qual estabelece a existência de diferentes tipos de inteligência nos seres humanos.
Até este momento, a inteligência era avaliada a partir dos testes de QI, criado por Alfred Binet, que visava medir as capacidades relacionadas ao raciocínio lógico-matemático.
Nesse sentido, durante muito tempo esse teste foi utilizado para avaliar se crianças em idade escolar estariam de acordo com o desempenho escolar esperado para sua idade.
O resultado dessa valorização da inteligência lógico-matemática em detrimento de outras inteligências permanece entranhada nas avaliações escolares até os dias atuais, onde o desempenho dos alunos é definido mais pelo que não sabem, do que pelo que sabem.
Nessa perspectiva, ignora-se todas as outras habilidades do estudante. Assim, ainda que o aluno possua habilidades artísticas, se não dominar habilidades lógico-matemáticas ele é considerado um mau aluno.
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