Formação e educação em saúde : aprendizado com a saúde coletiva. In: CAMPOS, G.W.S. et. al. (orgs) Tratado de saúde coletiva. São Paulo: Hucitec; Rio de Janeiro: Ed. Fiocruz, 2006.
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Sabemos que, historicamente, a estrutura dos serviços de saúde no Brasil não previa a inclusão dos usuários nos processos de gestão do Sistema. Da mesma forma, a organização do trabalho das equipes de saúde não visualizava o usuário como sujeito, ou seja, não era capaz de perceber sua potencial contribuição para a produção de saúde nos territórios. A partir da instituição do SUS e das políticas de saúde que se propõem a reorientar o modelo tradicional de atenção e a repensar suas práticas, essa realidade começa a se transformar. Como exemplo dessa disposição para a mudança, podemos citar a crescente preocupação com a participação e a integração dos sujeitos ao gerenciamento dos serviços e do próprio cuidado em saúde, inscrita na Política Nacional de Atenção Básica e na Política Nacional de Humanização. No entanto, esse processo de transformação tem ocorrido de maneira lenta e pontual. Na prática, observa-se que, embora a Atenção Básica esteja fundamentada pelos princípios da participação social, da valorização dos distintos saberes e práticas e do trabalho em equipe, as ações desenvolvidas mantêm-se, em sua maioria, pautadas no saber nuclear das diferentes categorias profissionais a partir do conhecimento biomédico, tradicionalmente valorizado no setor.
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