Biologia, perguntado por ludimila896, 11 meses atrás

forma de transmissão do Fungo Candida Auris​


ludimila896: segundo Alves modo de transmissão é conhecido mas algumas evidências iniciais sobre em que organismos podem se disseminar em ambientes médicos por contato com superfícies e equipamentos contaminados

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Respondido por Jucimeire213
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Resposta:

A candidíase por C. albicans é uma doença comum que pode afetar a pele, as unhas e órgãos genitais, e é fácil de tratar. ... Segundo o infectologista, é possível ser colonizado de forma passageira pelo C. auris na pele ou na mucosa sem ter problemas. O fungo apresenta risco real se contaminar a corrente sanguínea.

Explicação:

O que é o Candida auris

O Candida auris é uma espécie de fungo que cresce como levedura e foi identificado pela primeira vez há uma década.

"Não sabemos qual a sua origem, mas ele foi descrito pela primeira vez em 2009, ao ser isolado após ter sido encontrado no canal auditivo de um paciente na Coreia do Sul", explica a especialista.

Alguns anos mais tarde, ele apareceu no Japão e começaram a surgir surtos na Índia, na África do Sul, na Venezuela, na Colômbia, nos Estados Unidos, no Reino Unido e na Espanha.

O nome do micro-organismo é parecido com o fungo Candida albicans, um dos principais causadores de candidíase, pois ambos são do mesmo gênero (Candida) mas são espécies bem diferentes. A candidíase por C. albicans é uma doença comum que pode afetar a pele, as unhas e órgãos genitais, e é fácil de tratar.

Já a infecção pelo Candida auris é resistente a medicamentos e pode ser fatal, explica à BBC Brasil o infecctologista Arnaldo Lopes Colombo, professor da Unifesp e especialista em contaminação com fungos.

Segundo o infectologista, é possível ser colonizado de forma passageira pelo C. auris na pele ou na mucosa sem ter problemas. O fungo apresenta risco real se contaminar a corrente sanguínea.

Para a pessoa ser infectada, é preciso que tenha sofrido procedimentos invasivos (como cirurgias, uso de catéter venoso central) ou tenha o sistema imunológico comprometido. Pacientes internados em unidades de terapia intensiva por longos períodos e com uso prévio de antibióticos ou antifúngicos também são considerados grupo de risco para a contaminação.

Algumas pesquisas apontam um índice de mortalidade de 59% para infecções com C. auris, segundo o médico André Mário Doi, patologista do setor de microbiologia do Hospital Albert Einstein e autor de estudos sobre a espécie.

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