Foi, portanto, nesse conceito de vocação que se manifestou o dogma central de todos os ramos do Protestantismo, descartado pela divisão católica dos preceitos éticos em praecepta e concilia, e segundo a qual a única maneira de viver aceitável para Deus não estava na superação da moralidade secular pela ascese monástica, mas sim no cumprimento das tarefas impostas ao indivíduo pela sua posição no mundo. Nisso é que está a sua vocação. WEBER. Max. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. Sao Paulo: Cengage Learning, 2010. p. 43-44. Max Weber, nesta obra supracitada, trabalhou com o conceito de vocação. A respeito deste termo, considere as asserções abaixo: I. A vocação, antes do advento do protestantismo, se restringia - pelo menos aos católicos - a uma vida longe dos afazeres mundanos. A moral desenvolvida pelos monastérios era vista como um estilo de vida ideal e exemplo de vocação e dedicação às coisas divinas. Isso diferenciava da visão difundida pós Reforma. PORQUE II. Para os protestantes, a vocação estava ligada a uma superação das coisas mundanas. A vida nos mosteiros era encarada como uma espécie de egoísmo e individualismo. Trabalhar e cumprir com rigor as tarefas impostas pela vida, este sim, era o sinônimo de vocação que passou a prevalecer. Assinale a alternativa correta:
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As duas afirmativas estão corretas e se complementam.
Antes da reforma feita pelos protestantes, a vocação estava ligada a superar a vida mundana, e não a se isolar do mundo e fazer uma lista de afazeres supostamente ligadas ao divino, e a vida nos monastérios era vista como um egoismo e individualismo.
Já para os católicos antigos, a vida no monastério era um forma de se alcançar a santidade, um estilo de vida ideal, algo que foi sendo mudado com o passar dos anos.
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