Filosofia, perguntado por lucas191688, 1 ano atrás

fichamento do livro vendedor de sonhos

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Respondido por meajudabbzinhos
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 O livro “O Vendedor de Sonhos: o chamado” de Augusto Cury considerado por muitos um dos melhores livros do autor foi editado várias vezes e vendido para mais de 7 milhões de pessoas somente no Brasil. Também foi traduzido em várias línguas e, posteriormente, lido por milhões de pessoas de diferentes países do mundo. Tanto reconhecimento e procura não é para tanto, afinal de contas, neste livro Augusto Cury procurou aplicar seus conhecimentos psicológicos e sociológicos sobre o comportamento humano e seus conflitos psíquicos. A procura pelo livro foi e ainda é unânime. Todos querem o ler para conhecer um pouco a forma de pensar deste brilhante e inquestionável autor chamado Augusto Cury, outros ainda para encontrar conforto e esperança nas palavras estonteantes e instigáveis da obra, pois estão oprimidos, angustiados e enclausurados no mundo dos conflitos mentais. Conflitos estes que são desencadeados pela a agitação e opressão do atual sistema social do qual fazemos parte.

            A obra descreve e enfatiza a vida de um homem que se utilizou do anonimato para esconder a sua verdadeira identidade. Era conhecido por todos como O Vendedor de Sonhos, assim como ele próprio se declarou ao ser questionado pelas pessoas sobre sua origem e identidade. O termo é mencionado várias vezes ao longo da obra não por acaso, mas para dar ênfase ao que ele realmente fazia vender sonhos para as pessoas desoladas e angustiadas com a própria vida que tinham. Pessoas que para alguns tinham comportamentos, vícios e ou distúrbios irreversíveis, bem como alcóolatras, pessoas depressivas, ladrões, indivíduos que já foram presidiários, doentes mentais e físicos, enfim, vendia sonhos para toda e qualquer pessoa que se encontrava em situações críticas, ou seja, pessoas que viviam à margem da sociedade, que sofriam com doenças psíquicas por terem sido abaladas com perdas irreparáveis, tais como a morte de entes queridos, prejuízos e perdas no mundo financeiro, ou ainda a falta de autenticidade e reconhecimento social.

O Vendedor de Sonhos adquiriu admiráveis amigos e também indesejáveis inimigos. Certo dia alguns empresários da empresa Megasoft chegaram aos discípulos do mestre e os convidaram para fazerem uma homenagem surpresa ao inquestionável homem que mudou para melhor a vida de centenas de pessoas. O grupo desconfiado aceitou o convite sem saber que se tratava de um golpe humilhante. Marcaram o endereço do encontro em um enorme estádio da metrópole e seguiram dias depois com o mestre para o local. Anteriormente, ele desconfiou mais aceitou o pedido por consideração aos amigos. No estádio estavam presentes milhares de pessoas e várias emissoras de televisão prontas para assistirem o evento. Em um telão enorme começou a serem transmitidas algumas cenas de um indivíduo psicótico sofrendo alucinações e, posteriormente, o homem que gravava as imagens o fazendo interrogações sobre suas visões. As pessoas não entendiam nada. Ao final do filme melancólico os apresentadores disseram para a plateia que se tratava do Vendedor de Sonhos. As pessoas presentes ficaram perplexas e extasiadas, inclusive os discípulos do semeador de ideias; não acreditavam no que estavam vendo e ouvindo. Os apresentadores começaram a difamar e caluniar o Vendedor de Sonhos dizendo que se tratava de um impostor, um hipócrita, um homem maluco que enganara um bando de idiotas. O mestre fez sinal que ia sair e a multidão gritou: - Fale! Fale! Fale!

             Ele começou a falar e dizer que fora um empresário muito rico, milionário. Alguns que o reconheceram e lembraram que se tratava do dono da empresa Megasoft ficaram chocados com a atitude humilhante do grupo de empresários da mesma empresa. Continuou dizendo que nunca deu atenção a seus filhos e a esposa como deveria o fazer. Contou que certo dia eles morreram de um acidente de avião e que os céus desabou sobre ele a partir daquele dia. Profundamente depressivo passou a valorizar as pequenas coisas da vida, como amar ao próximo e disseminar palavras de esperança e conforto para com os mesmos. A partir daí passou a viver no mundo e para o mundo tentando se redescobrir a cada dia, pois sempre dizia que era apenas um caminhante que estava à procura de si mesmo.  

      Mostrou também o poder destrutivo do dinheiro quando idolatrado e mal administrado. Não mais idolatrava bens materiais, pois dizia que estes destruíam a humildade, a honestidade e a sanidade humana. Queria apenas vender sonhos à humanidade, restituir valores e preceitos perdidos. Baseava-se nos ensinamentos calorosos do Mestre dos Mestres, Jesus Cristo o filho do homem. Assim como Ele, foi humilhado perante milhares de pessoas, porém suportou tudo silenciosamente sem reclamar.

                 

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