Saúde, perguntado por fatimalima52671, 9 meses atrás

Felipe é enfermeiro de uma unidade básica de saúde da grande São Paulo. Durante a triagem, atende uma jovem: F.M de 17 anos, modelo, acompanhada da mãe relata amenorreia a três meses, perda de peso e depressão.


Devido a sua profissão, sente-se cobrada tanto pela agência pela qual trabalha, quanto pela mãe em relação ao ganho de peso. Apresenta distúrbio da autoimagem e relata medo intenso de ganhar peso. Na avaliação antropométrica realizada a paciente pesava 52kg, estatura de 1,77cm, tendo como diagnóstico baixo peso. A anamnese alimentar revelou baixa ingestão calórica e irregularidade das refeições. Paciente relata não conhecer o valor nutricional dos alimentos. Ao Exame Físico: a paciente apresentava bradicardia, hipotensão, sopro sistólico, cabelos ressecados e quebradiços, pele seca e descamativa, estando hipo-hidratada e hipocorada. Apresenta como Hipótese Diagnóstica: Anorexia Nervosa.


O enfermeiro Felipe identificou quatro di

Soluções para a tarefa

Respondido por vanessafonntoura
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Anorexia nervosa, muitas vezes referida simplesmente como anorexia, é um distúrbio alimentar caracterizado por peso abaixo do normal, receio de ganhar peso, uma vontade intensa de ser magro e restrições alimentares.

A partir dessas necessidades começaram a ser criados instrumentos de trabalho na enfermagem que proporcionam interação dinâmica durante a execução do PE, sendo eles: os sistemas de classificação de Diagnósticos de Enfermagem (North American Nursing Diagnosis Association - NANDA), Classificação das Intervenções de Enfermagem (Nursing Interventions Classification - NIC) e Classificação dos Resultados de Enfermagem (Nursing Outcomes Classification - NOC).

Espero ter ajudado.

Respondido por ecsellenchris
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Diagnóstico 1: Distúrbios de imagem corporal, observados pela supervalorização da aparência física, relacionada ao trabalho.

Intervenção: Assistência para aumentar o peso; Controle da Nutrição; Aconselhamento Nutricional; Controle hidroeletrolítico; Monitoração nutricional; Planejamento da dieta e Terapia Nutricional.

Diagnóstico 2: Distúrbios de imagem corporal, observados pela supervalorização da aparência física, relacionada ao trabalho.

Intervenção: Esclarecer sobre a doença enfocando a imagem corporal; Incentivar a expressar sentimentos de como se sente e como vê a si mesma; Esclarecer qualquer concepção errônea que ela tenha sobre si mesma, sobre o cuidado, e sobre as pessoas que prestam o cuidado; Explorar os pontos fortes e os recursos da própria pessoa. Evitar discutir e comentar sobre o ganho de peso; Reconhecer e discutir os valores familiares, culturais, crenças e estereotipais que dizem respeito à magreza e atratividade

Diagnóstico 3: Sistema familiar disfuncional evidenciado por senso de perfeccionismo invasivo, relacionado à cobrança imposta pela mãe.

Intervenção: Explorar o grau de dependência e envolvimento entre os membros da família; Discutir como o paciente e a família as funções, papeis e limites adequados, bem como formas de comunicação mais efetivas; Identificar as regras dentro da família que reforçam o comportamento inadequado do paciente, juntamente com a família, buscar mecanismos de adequá-las; ajudar o cliente a desenvolver habilidades na resolução de problemas; encaminhá-lo a grupos de terapia familiar.

Diagnóstico 4: Pouco conhecimento sobre nutrição e transtornos alimentares relacionado à irregularidades nas refeições e pouco conhecimento sobre o valor nutricional dos alimentos.

Intervenção: Colaborar com a nutricionista para que o paciente e sua família adquiram conhecimento sobre nutrição, calorias, valores dos alimentos, dieta balanceada e alimentos que promovam função intestinal normal (fibras); Permitir e encorajar o paciente a preparar cardápio normal e balanceado.

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