Fazer uma pesquisa que demonstre a capacidade do ser humano de superar momentos de crise e reinventar suas ações. Escolha um contexto específico e cite exemplos de pessoas que se destacaram em meio aos conflitos e situações críticas (pandemias, crise econômica, guerras, bombas atômicas, catástrofes e desastres, holocausto, etc.). Utilize imagens e dados que comprovem os argumentos que você incluirá na sua pesquisa. Pode ser no Word ou PowerPoint. O prazo máximo de entrega é amanhã (24/06/20). Não se esqueça de citar as fontes de pesquisa;
Soluções para a tarefa
Será que podemos aprender a cultivar em nós mesmos esta capacidade de superação?
“A Capacidade de Superação do Ser Humano”
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"Resgatar uma criança em perigo, devolver uma carteira pedida, trabalhar voluntariamente por uma causa: por que tudo isso nos toca? Há algo próprio da condição humana que impulsiona a generosidade, o auto sacrifício e a honestidade. Em meio às notícias de criminalidade, se destacam as histórias de homens e mulheres que a despeito das suas dificuldades, dão exemplo de vida.
A filosofia sempre tentou descobrir o porquê disso. Para além dos condicionantes sociais e econômicos, o que faz uma pessoa superar dificuldades para descobrir a cura de doenças, viajar ao espaço, ajudar na felicidade dos demais? O humanismo na filosofia trata de olhar para este indivíduo forte, como construtor do seu próprio destino, senhor de si mesmo – com vontade, amor e inteligência em ação.
Explicava Giordano Bruno (1548-1600), um filósofo renascentista, sobre o poder da razão humana para entender o universo infinito. Descrevia o universo como algo vivo em que haveria uma força dentro de cada planeta, assim como dentro do espaço desconhecido. E que para entender este mistério, o ser humano haveria que despertar dentro de si, a faculdade de penetrar nos segredos da vida. Para ele, os mesmos princípios aplicados no universo também estariam no ser humano.
Complementar a isso, falava Aristóteles (384-322 a.C.) sobre Areté (ἀρετή), a excelência ou a virtude, capaz de fazer o ser humano desenvolver o melhor de si de acordo com as leis da natureza. Cada ser humano representava uma potência a ser desenvolvida pelo poder da educação. E esta potência haveria que estar em harmonia com as leis da natureza e servir um propósito na sociedade. Dessa forma, a vida humana deveria refletir o movimento do universo, quando vemos unidas a ciência de Giordano Bruno e a ética de Aristóteles.
Resgatar estas ideias ajuda a reforçar o melhor da condição humana: levar o ser humano mais próximo da razão e mais distante dos meros instintos de sobrevivência. A cultura contemporânea enfatiza a vida dos prazeres fúteis e ignora a necessidade de ideais de vida. E assim, afasta o ser humano do desenvolvimento do poder da Areté, do entendimento, amor e sabedoria. E é neste contexto que a bondade no cotidiano se perde, a ponto de se tornar exceção e motivo de notícia.
Como seria uma sociedade verdadeiramente humana? É possível olhar para cada um como uma potência a ser desenvolvida e não como fator de produção? Como valorizar talentos de cada um? Como considerar o indivíduo e ao mesmo tempo olhar para o todo, na sociedade? Que impacto teria uma educação humanista? Como a filosofia pode contribuir para a transformação da sociedade? Estes são alguns dos temas que serão discutidos no Dia Mundial da Filosofia de 2018: Filosofia e Humanismo: Por que podemos acreditar na humanidade?".
Só encontrei isso o único lugar que encontrei!
Espero ter ajudado e tenha um bom dia!!
O terremoto de 7 graus na escala Richter que atingiu o Haiti nesta terça-feira (12) matou Zilda Arns, 75, fundadora e coordenadora da Pastoral da Criança, que integrava missão no país caribenho e cumpria agenda de palestras na América Central. O gabinete do senador Flávio Arns (PSDB-PR), sobrinho de Zilda, e a Pastoral da Criança confirmaram a informação ao UOL Notícias na manhã desta quarta-feira (13). Além da morte de Zilda Arns, o Exército confirma morte de 11 brasileiros em terremoto no Haiti
Zilda Arns: uma vida dedicada ao próximo
Zilda Arns, 75, fundadora e coordenadora da Pastoral da Criança e da Pastoral da Pessoa Idosa, participava de missão humanitária e está entre as vítimas do terremoto de 7 graus que assolou o Haiti
Trabalho beneficiou mais de 2 milhões de crianças
A história em imagens: veja a trajetória de Zilda
"Minha irmã morreu na causa em que sempre acreditou", diz dom Paulo Evaristo Arns
Governo decreta luto oficial no Paraná por morte
No site, Pastoral da Criança lamenta tragédia
Médica pediatra e sanitarista, Zilda Arns era fundadora e coordenadora da Pastoral da Criança e da Pastoral da Pessoa Idosa, órgão de Ação Social da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). A Pastoral estima que cerca de 2 milhões de crianças e mais de 80 mil gestantes sejam acompanhadas todos os meses pela entidade em ações básicas de saúde, nutrição, educação e cidadania. Zilda Arns foi indicada por três vezes ao Prêmio Nobel da Paz.
A embaixatriz Roseana Teresa Aben-Athar, mulher do embaixador do Brasil no Hati, foi quem encontrou o corpo de Zilda Arns, soterrado entre escombros de um prédio onde funcionava um serviço de ajuda humanitária. Ontem, Arns teria deixado a embaixada em companhia de um militar e da assessora e ido até o prédio que desabou. Com o terromoto, uma laje do edifício caiu e atingiu a coordenadora da Pastoral da Criança. Ela não resistiu e morreu.
Em nota oficial divulgada na tarde desta quarta-feira (13), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que se sente "profundamente consternado" com as consequências do terremoto e lamenta a morte de Zilda.
o irmão da médica, o cardeal Dom Paulo Evaristo Arns, arcebispo emérito de São Paulo declarou em entrevista à Agência Estado, que a irmã "morreu de uma maneira muito bonita, morreu na causa que sempre acreditou".
A médica viajou no último final de semana para o Haiti para encontro missionário da entidade CIFOR.US e estava hospedada na sede episcopal. De acordo a assessoria de Zilda Arns, a coordenadora estava no Haiti para levar a metodologia de atendimento da Pastoral da Criança no combate à desnutrição.
"O presidente Lula está absolutamente chocado com essa tragédia e especificamente com a senhora Zilda Arns, uma pessoa de grande projeção no país, que estava lá fazendo uma obra de assistência humana muito importante, sempre trabalhando em coordenação conosco. A morte dela é uma grande tragédia para nós também. É uma pessoa extraordinária", disse o ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, após uma reunião de emergência com o presidente Lula na manhã desta quarta.
O Brasil vai enviar cerca de US$ 10 milhões e 14 toneladas de alimentos ao Haiti. A Força Aérea Brasileira (FAB) disponibilizou hoje oito aviões com o objetivo de ajudar as vítimas do terremoto.
País mais pobre das Américas, Haiti tem novo desafio com tragédia
Análise: tragédia no Haiti é desafio para o Brasil
em um dos voos o ministro da Defesa, Nelson Jobim, o embaixador brasileiro no Haiti Igor Kipman e o secretário-geral da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa. O senador Flávio Arns, sobrinho de Zilda, também segue em um dos voos. Embarcaram ainda representantes da defesa Civil e do Ministério da Saúde do Brasil.
"Vamos fazer um levantamento da situação e verificar in loco o que pode ser feito. Há um problema de acesso da pista [no aeroporto de Porto Príncipe]. Vamos esperar em Rio Branco [capital do Acre] a autorização para seguir viagem", afirmou Jobim.
A mulher de Igor Kipman, Roseana, se deslocou até o local onde estava Zilda Arns no momento em que foi atingida pelos destroços do terremoto.
Missão brasileira no Haiti
O Brasil tem 1.266 militares na Força de Paz da ONU, a Minustah, dos quais 250 são da engenharia do Exército.
O general Carlos Alberto Neiva Barcellos, chefe do setor de comunicação social do Exército, disse a jornalistas que há grande número de militares brasileiros desaparecidos após o terremoto.
O Brasil, que lidera as tropas de paz da ONU no Haiti, participa da Minustah com 1.266 militares. O contingente total da missão é de 9.065 pessoas, sendo 7.031 militares, segundo dados de novembro.