faz um poema sobre a cidade petrolina por favor tenho que entregar hj
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Resposta:
Petrolina dos missais, da passagem e dos sonhos. Somos todos remeiros filhos desta mãe gentil, leito de muitos rios e histórias tangidas por silenciosos tropeiros. ... Petrolina é a mesma luz do sol que encandeia, da noite longe que mora em mim e a natureza ela conservou: ora pião, ora ponteira.
Resposta:
Seu Alzir Maia, historiador do Museu do Sertão, conta que tudo partiu da cabeça de um homem visionário. Seis meses depois de chegar a Petrolina para ser o primeiro bispo da diocese, o italiano Dom Antônio Maria Malan resolveu reunir representantes dos então três mil habitantes da inóspita cidade do sertão pernambucano para apresentar a idéia de construir uma catedral gótica.
Pelos relatos de seu Alzir, que ainda não tinha sido nem “encomendado”, só uma pessoa foi contra a idéia, argumentando que era impossível se pensar numa construção deste porte numa área de terra situada entre cerca de 20 casas de taipa com cobertura de palha. É nesta altura do relato que seu Alzir, com o dedo em riste, personifica o Dom Malan dos anos 20 e profere as palavras ditas por ele ao solitário contestador: “Façamos a casa de Deus... E tudo mais crescerá ao redor!”.
E assim se fez. No dia dois de fevereiro de 1925, cercado por todas as autoridades civis, militares e eclesiásticas possíveis, o bispo Dom Malan benzeu a pedra fundamental da Catedral de Petrolina. Ao contar com minúcias o processo de construção, seu Alzir parece reviver a euforia que acompanhou os poucos habitantes da futura “princesa do sertão
O que mais impressiona é o tempo de construção da Catedral: quatro anos. O certo é que, a partir de 1925 e até 1929, fazia parte da rotina dos moradores da cidade o carregamento de pedras de áreas próximas ao local de construção. Inclusive, em domingos de missa Dom Malan ficava esperando chegar a procissão de fiéis carregando as pedras que foram usadas para construir as paredes externas do templo.
Não por acaso, a Catedral, desde a quinta-feira de sol claro e céu sem nuvens do dia 15 de agosto de 1929, é considerada o símbolo da cidade. Feita à imitação das catedrais góticas européias, a Catedral de Petrolina, com sua cabeceira voltada para o nascente, tem aproximadamente 67 metros de comprimento, 25 de largura e 48 de altura.
Além, obviamente, de uma capacidade intrínseca de impressionar os sentidos, provocando uma evocativa expansão de experiências, de tipo estético, religioso e moral. Enfim, uma construção que consegue transpor a dureza rústica da pedra na delicadeza sublime de um poema feito a muitas mãos...
Só um adendo: O pai de seu Alzir chegou a Petrolina no dia da inauguração da Catedral, numa das tantas caravanas que desembarcaram na cidade naquele dia memorável. Petrolina, hoje com quase 300 mil habitantes (100 vezes mais do que na época), começou a crescer...
Explicação: