Fatores bióticos relacionados ao lobo-guará
(materia: ecologia)
Soluções para a tarefa
Bióticos : parte viva de um ecossistema EX: bactérias, protozoários, fungos, plantas e animais
Abióticos: parte não viva EX água, sais minerais, luz, temperatura, pressão, solo
Em relação ao lobo Guará os fatores bióticos são os organismos que estão relacionados ao ciclo de vida do organismo.
Exemplo
qual ser vivo ele come?
qual ser vivo come ele?
quando ele morre quais seres vivos se alimentam dele?
quais seres parasitam ele?
É um animal onívoro, generalista, típico entre os mesopredadores.[23] Por consumir grandes quantidades de frutos e frequentemente eliminá-los intactos nas fezes tem importante papel na dispersão de sementes de plantas, principalmente as da lobeira (Solanum lycocarpum).[5] Apesar da lobeira também ser consumida por outros canídeos sul-americanos, o lobo-guará é o principal dispersor das sementes desta planta, depositando as fezes com sementes em sauveiros, locais em que as lobeiras se agregam.[25] Parece não haver competição direta com outras espécies de carnívoros, apesar de frequentemente ocorrer nos mesmos ambientes.[26] Muitas vezes utilizam os mesmos itens alimentares que o cachorro-do-mato (Cerdocyon thous) e a raposinha-do-campo (Lycalopex vetulus).[26]
Seus predadores são principalmente os grandes felinos, como a onça-parda (Puma concolor) e a onça-pintada (Panthera onca), mas é mais frequentemente predado por esse último superpredador.[27]
São parasitados por carrapatos, principalmente do gênero Amblyomma, e por moscas como Cochliomyia hominivorax, geralmente nas orelhas.[7] Interessante notar que o lobo-guará é pouco parasitado por pulgas.[7] Ele também compartilha uma série de parasitas com os cães domésticos como o vírus da raiva, o parvovírus, o vírus da cinomose, o adenovírus canino, o protozoário Toxoplasma gondii, a bactéria Leptospira interrogans e o nemátodo Dirofilaria immitis.[7][28]
Frequentemente o lobo-guará é parasitado por Dioctophyme renale, um nemátodo que pode ser fatal para animais em cativeiro e que também se hospeda nos animais em liberdade, nos rins.[7][28] Já foi sugerido que a ingestão da lobeira poderia evitar que os lobos-guarás contraíssem esse nemátodo, mas tal hipótese foi questionada por vários autores.[7]