Fale sobre o movimento negro doa Estados Unidos e sua importancia global.
Soluções para a tarefa
Respondido por
2
O que é Movimento Negro
O Movimento Negro, na forma como o conhecemos hoje, é uma síntese de um fenômeno que vem de séculos, o qual luta pela reivindicação dos direitos da população negra ao redor do mundo.
Muito presente, principalmente, nos países que a população negra sofreu com a escravidão, o Movimento Negro é uma força histórica que sempre buscou alterar a situação de opressão vivida por essas pessoas.
Atualmente, o Movimento Negro é considerado plural, levantando bandeiras progressistas que vão do combate ao racismo a diversas outras vertentes, como feminismo, causa LGBT e tolerância religiosa.
Movimento Negro nos EUA
No Estados Unidos, a escravização de negros africanos iniciou um pouco mais tarde que no Brasil, no ano de 1619, acabando 25 anos antes, em 1863, principalmente com o fim da Guerra Civil e a Proclamação de Emancipação.
Muito forte nos estados do Sul dos Estados Unidos, a escravidão foi a base da economia dessa região, afetando profundamente até hoje as relações sociais e o racismo exacerbado que ainda atinge a população negra estadunidense.
Apesar do fim da escravidão nos Estados Unidos, a situação legal da população negra ainda era muito inferior àquela dos demais cidadãos, principalmente os brancos. As leis Jim Crow (institucionalizando a segregação), a doutrina “separados, mas iguais” e até a atuação da Ku Klux Klan consistiram em fortes atrasos no combate ao racismo.
Grandes movimentos foram retomados, principalmente, em meados do século XX, com ativistas como Rosa Parks, Malcolm X, W. E. B. Du Bois e Martin Luther King Jr., que posteriormente veio a ganhar um Prêmio Nobel da Paz, em 1964.
A Lei dos Direitos Civis, de 1960, e a Lei dos Direitos ao Voto, de 1965, marcaram legalmente o fim da segregação racial em espaços públicos, mesmo que propriedade privada. Tornaram também o voto universal, sem discriminação de escolaridade, raça ou condição social.
Entretanto, ainda hoje as questões de combate ao racismo são muito presentes na realidade dos norte-americanos. Recentemente, no ano de 2013, surgiu o movimento Black Lives Matter (ou “Vidas Negras Importam”, na tradução literal). Com origem na comunidade afro-americana, o que veio a se tornar um movimento internacional surgiu como protesto contra a violência contra os cidadãos estadunidenses negros.
O movimento se iniciou com a hashtag #BlackLivesMatter nas redes sociais, após a absolvição de George Zimmerman, que assassinou a tiros o adolescente negro Trayvon Martin. O movimento ganhou ainda mais força após a morte de dois cidadãos afro-americanos em 2014: Michael Brown e Eric Garner.
Desde então, o Movimento Negro ganhou força nos Estados Unidos, manifestando-se contra a ação truculenta da polícia estadunidense contra a população negra, principalmente nos homicídios de Tamir Rice, Eric Harris, Walter Scott, Jonathan Ferrell, Sandra Branda, Samuel DuBose, e Freddie Gray. Desde 2015, o Black Lives Matter passou a questionar também as ações de políticos, principalmente durante a corrida eleitoral para presidente de 2016.
Apesar de apresentar várias ações e manifestações, o Black Lives Matter não é um movimento organizado hierarquicamente ou com alguma estrutura formal, o que de certa forma reforça o seu caráter popular e descentralizado, dando força para as manifestações.
Sem dúvidas, a questão da discriminação racial ainda precisa ser muito discutida e combatida não só no Brasil, mas em todo o planeta. São frequentes as notícias de casos de racismo, principalmente contra negros de destaque, como jogadores de futebol, atores, jornalistas e outros.
Nesse sentido, o Movimento Negro precisa se fortalecer ainda mais, sempre em busca da igualdade racial e da defesa por penas mais pesadas aos crimes de racismo e injúria racial, além, é claro, de políticas educacionais que visem, a longo prazo, a erradicação de um pensamento tão atrasado.
O Movimento Negro, na forma como o conhecemos hoje, é uma síntese de um fenômeno que vem de séculos, o qual luta pela reivindicação dos direitos da população negra ao redor do mundo.
Muito presente, principalmente, nos países que a população negra sofreu com a escravidão, o Movimento Negro é uma força histórica que sempre buscou alterar a situação de opressão vivida por essas pessoas.
Atualmente, o Movimento Negro é considerado plural, levantando bandeiras progressistas que vão do combate ao racismo a diversas outras vertentes, como feminismo, causa LGBT e tolerância religiosa.
Movimento Negro nos EUA
No Estados Unidos, a escravização de negros africanos iniciou um pouco mais tarde que no Brasil, no ano de 1619, acabando 25 anos antes, em 1863, principalmente com o fim da Guerra Civil e a Proclamação de Emancipação.
Muito forte nos estados do Sul dos Estados Unidos, a escravidão foi a base da economia dessa região, afetando profundamente até hoje as relações sociais e o racismo exacerbado que ainda atinge a população negra estadunidense.
Apesar do fim da escravidão nos Estados Unidos, a situação legal da população negra ainda era muito inferior àquela dos demais cidadãos, principalmente os brancos. As leis Jim Crow (institucionalizando a segregação), a doutrina “separados, mas iguais” e até a atuação da Ku Klux Klan consistiram em fortes atrasos no combate ao racismo.
Grandes movimentos foram retomados, principalmente, em meados do século XX, com ativistas como Rosa Parks, Malcolm X, W. E. B. Du Bois e Martin Luther King Jr., que posteriormente veio a ganhar um Prêmio Nobel da Paz, em 1964.
A Lei dos Direitos Civis, de 1960, e a Lei dos Direitos ao Voto, de 1965, marcaram legalmente o fim da segregação racial em espaços públicos, mesmo que propriedade privada. Tornaram também o voto universal, sem discriminação de escolaridade, raça ou condição social.
Entretanto, ainda hoje as questões de combate ao racismo são muito presentes na realidade dos norte-americanos. Recentemente, no ano de 2013, surgiu o movimento Black Lives Matter (ou “Vidas Negras Importam”, na tradução literal). Com origem na comunidade afro-americana, o que veio a se tornar um movimento internacional surgiu como protesto contra a violência contra os cidadãos estadunidenses negros.
O movimento se iniciou com a hashtag #BlackLivesMatter nas redes sociais, após a absolvição de George Zimmerman, que assassinou a tiros o adolescente negro Trayvon Martin. O movimento ganhou ainda mais força após a morte de dois cidadãos afro-americanos em 2014: Michael Brown e Eric Garner.
Desde então, o Movimento Negro ganhou força nos Estados Unidos, manifestando-se contra a ação truculenta da polícia estadunidense contra a população negra, principalmente nos homicídios de Tamir Rice, Eric Harris, Walter Scott, Jonathan Ferrell, Sandra Branda, Samuel DuBose, e Freddie Gray. Desde 2015, o Black Lives Matter passou a questionar também as ações de políticos, principalmente durante a corrida eleitoral para presidente de 2016.
Apesar de apresentar várias ações e manifestações, o Black Lives Matter não é um movimento organizado hierarquicamente ou com alguma estrutura formal, o que de certa forma reforça o seu caráter popular e descentralizado, dando força para as manifestações.
Sem dúvidas, a questão da discriminação racial ainda precisa ser muito discutida e combatida não só no Brasil, mas em todo o planeta. São frequentes as notícias de casos de racismo, principalmente contra negros de destaque, como jogadores de futebol, atores, jornalistas e outros.
Nesse sentido, o Movimento Negro precisa se fortalecer ainda mais, sempre em busca da igualdade racial e da defesa por penas mais pesadas aos crimes de racismo e injúria racial, além, é claro, de políticas educacionais que visem, a longo prazo, a erradicação de um pensamento tão atrasado.
Perguntas interessantes