ENEM, perguntado por andersonstarlin, 11 meses atrás

Fale sobre a Crise dos refugiados e o avanço do terrorismo

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Respondido por julinhalp
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Vários países ao redor do mundo, principalmente na Europa e na Ásia, têm se preparado para abrigar refugiados. A prioridade é diminuir o sofrimento dessas populações e proporcionar auxílio adequado quando eles imigram para tal país.

Os países que mais servem como porta de entrada de refugiados na Europa são Grécia e Itália, ambos adentráveis pelo Mar Egeu e Mediterrâneo, respectivamente. Para fazer essa travessia, os refugiados se colocam em alto risco, tamanho o desespero de sair de seus países.
Os refugiados são um grupo específico de imigrantes e têm essa denominação por conta de uma convenção feita em 1951 que trouxe regulamentação aos diferentes tipos de imigrantes. Refugiado é uma pessoa que sai de seu país por conta de “fundados temores de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas”em situações nas quais “não possa ou não queira regressar”.



AVANÇO DO TERRORISMO

O caos no Iraque e no Afeganistão, o morticínio diário, nos dois países invadidos, inclusive de americanos, o fortalecimento nuclear de duas outras nações, que se consideraram ameaçadas por Bush, por terem sido denunciadas como participantes do eixo do mal (Irã e Coréia do Norte), assim como as dificuldades crescentes de Israel em conviver com seus vizinhos islâmicos, com aumento de incursões, destruições e mortes de inocentes, demonstram que as técnicas de luta contra o terrorismo, que utilizam a força e não a inteligência, a violência e não o diálogo, equivalem a lançar gasolina numa fogueira tentando apagá-la, na crença de que por ser líquido o combustível, o fogo desapareceria. 

Muitas vezes, coloco-me o problema: por que –em pleno século XXI- as nações desenvolvidas se arvoram o papel de defender os destinos das nações menos desenvolvidas, mediante o controle  da utilização da energia nuclear, que não admitem em seu próprio território? Por que a insistência em se porem a salvo do alcance de tribunais penais internacionais? Por que a aplicação de sanções aos povos emergentes considerados inimigos, sempre mais severas quanto mais rebeldes forem as reações de seus líderes? Não é nunca tarde lembrar que, na Corte de Haia - cuja vaga brasileira foi perdida pelo Governo Lula - Ruy Barbosa defendeu a tese de que a “força do direito” deveria prevalecer sobre o “direito da força”. Em outras palavras, contestava, à época, o direito de qualquer potência, inclusive os Estados Unidos, se auto-outorgar o poder de dizer o que é certo e o que é errado para todo o mundo.Creio que, se não revertermos esta visão de que “ao mais forte cabe o direito a sua força, e ao mais fraco o direito a sua fraqueza”, o terrorismo continuará sendo a arma do fraco contra o forte, impondo à humanidade um preço descomunal.

 Somente o diálogo, muito diálogo e espírito desarmado podem provocar a reversão deste quadro. Caso contrário, o terrorismo continuará em crescimento e a humanidade

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