fale sobre a chegada dos portugueses as Índias
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Em 20 de Maio de 1498, a esquadra de Vasco da Gama lançou âncora em Calecute, um porto aberto de especiarias na costa de Malabar, na Índia, famoso e muito frequentado. Era este o primeiro mercado de especiarias na grande plataforma comercial da Índia, onde os navios do mar de Java se encontravam com os de Ormuz e de Adém (Alegria et all,1998).
Segundo Alegria (1998), Adam Smith, considerava a descoberta, por Vasco da Gama, da rota do Cabo para a Índia, em conjunto com o feito de Cristóvão Colombo, como os dois maiores e mais importantes conhecimentos registados na história da humanidade.
O sucesso dos portugueses, ao chegarem à Índia Ocidental e aí criarem uma presença marítima permanente, representou uma mudança revolucionária na direção e organização do antigo comércio transcontinental, que ia desde Cantão, na China, até Alexandria e Veneza, no Mediterrâneo.
O desenvolvimento dos circuitos comerciais a longa distância requereu um novo tipo de navio, mais ponderoso. Esse navio foi a nau, resultante de uma série de inovações técnicas que responderam eficazmente às exigências da navegação da altura (Barros, 2002).
Entre Julho de 1496 e os meses iniciais de 1497, grande parte da atividade dos estaleiros de Miragaia foi dedicada à construção dos navios que primeiramente foram à Índia. Na relação entre os estaleiros do Porto e a coroa, a encomenda dos navios de Vasco da Gama, embora prioritária, foi mais uma das muitas realizadas desde a primeira metade do século XV. No entanto, pelas suas consequências, em particular pela importância que esta viagem assumiu na história da náutica e da arquitetura naval portuguesas, essa obra adquire significado de destaque.
O domínio de espaço marítimo, em oposição ao espaço territorial, que resultava do domínio português e espanhol do Atlântico Maior e do oceano Índico, tornou-se possível através do desenvolvimento do navio redondo, ou Nau da Carreira da Índia. Esta tinha vantagens devido à ‘Revolução da pólvora’ e da artilharia. Era uma fortaleza e um armazém flutuante.
Segundo Alegria (1998), Adam Smith, considerava a descoberta, por Vasco da Gama, da rota do Cabo para a Índia, em conjunto com o feito de Cristóvão Colombo, como os dois maiores e mais importantes conhecimentos registados na história da humanidade.
O sucesso dos portugueses, ao chegarem à Índia Ocidental e aí criarem uma presença marítima permanente, representou uma mudança revolucionária na direção e organização do antigo comércio transcontinental, que ia desde Cantão, na China, até Alexandria e Veneza, no Mediterrâneo.
O desenvolvimento dos circuitos comerciais a longa distância requereu um novo tipo de navio, mais ponderoso. Esse navio foi a nau, resultante de uma série de inovações técnicas que responderam eficazmente às exigências da navegação da altura (Barros, 2002).
Entre Julho de 1496 e os meses iniciais de 1497, grande parte da atividade dos estaleiros de Miragaia foi dedicada à construção dos navios que primeiramente foram à Índia. Na relação entre os estaleiros do Porto e a coroa, a encomenda dos navios de Vasco da Gama, embora prioritária, foi mais uma das muitas realizadas desde a primeira metade do século XV. No entanto, pelas suas consequências, em particular pela importância que esta viagem assumiu na história da náutica e da arquitetura naval portuguesas, essa obra adquire significado de destaque.
O domínio de espaço marítimo, em oposição ao espaço territorial, que resultava do domínio português e espanhol do Atlântico Maior e do oceano Índico, tornou-se possível através do desenvolvimento do navio redondo, ou Nau da Carreira da Índia. Esta tinha vantagens devido à ‘Revolução da pólvora’ e da artilharia. Era uma fortaleza e um armazém flutuante.
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