Português, perguntado por leticiamoura1012, 5 meses atrás

faca uma redacao com esse tema : a menina e seu cachorro . por favor me ajuda . ​

Soluções para a tarefa

Respondido por oliveirajhanyffer
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Resposta:

A menina e o seu cachorro

Uma menina entra na lojinha de animais e pergunta o preço dos filhotes à venda.    

 

– Entre cem e trezentos reais, respondeu o dono.

 

A menina puxou uns trocados do bolso e disse:

 

– Mas, eu só tenho dez reais. Poderia ver os filhotes?

 

O dono da loja sorriu e chamou Princesa, a mãe dos cachorrinhos, que veio correndo, seguida de cinco bolinhas de pêlo.

 

Um dos cachorrinhos vinha mais atrás, com dificuldade, mancando de forma visível.

 

A menina apontou aquele cachorrinho e perguntou:

 

– O que é que há com ele?

 

O dono da loja explicou que o veterinário tinha examinado e descoberto que ele tinha um problema na junta do quadril, mancaria e andaria devagar para sempre.

 

A menina se animou e disse com enorme alegria no olhar:

 

– Esse é o cachorrinho que eu quero comprar!

 

O dono da loja respondeu:

 

– Não, você não vai querer comprar esse.

 

Se quiser realmente ficar com ele, eu lhe dou de presente.

 

A menina emudeceu e, com os olhos marejados de lágrimas, olhou firme para o dono da loja e falou:

 

– Eu não quero que você o dê para mim. Aquele cachorrinho vale tanto quanto qualquer um dos outros e eu vou pagar tudo.

 

Na verdade, eu lhe dou dez reais agora e mais dez reais por mês, até completar o preço total.

 

Surpreso, o dono da loja contestou:

 

– Você não pode querer realmente comprar este cachorrinho.

 

Ele nunca vai poder correr, pular e brincar com você e com os outros cachorrinhos.

 

A menina ficou muito séria, acocorou-se e levantou lentamente a perna esquerda da calça, deixando à mostra a prótese que usava para andar. Olhou bem para o dono da loja e respondeu:

 

– Veja, não tenho uma perna, eu não corro muito bem e o cachorrinho vai precisar de alguém que entenda isso.

 

 

"Às vezes desprezamos as pessoas com que convivemos todos os dias, por causa dos seus 'defeitos', quando na verdade, somos tão iguais ou pior do que elas. Desconsideramos que essas mesmas pessoas precisam apenas de alguém que as compreendam e as amem, não pelo que elas poderiam fazer, mas pelo que realmente são. Amar a todos é difícil, mas não impossível."

Explicação:

Espero ter ajudado!!

Respondido por wcristinapereiradoam
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O CACHORRO E A BOA MENINA

Existiu em uma cidade da África, da nação Grúncis, uma senhora que

tinha duas filhas. Uma delas, a caçula, criava um cachorro grande e bonito por

nome Kubá. Ela tinha muito cuidado com o cachorro a ponto de só fazer as

refeições junto com ele sentado na mesa, como se fosse uma pessoa.

A mãe dela não se incomodava, pois gostava também do cachorro,

porém a irmã mais velha odiava e maltratava o pobre bichinho. Aconteceu que

elas tinham uma tia que morava um pouco distante dali. A menina dona do

cachorro, um dia de sábado, lembrou-se da tia e disse à mãe dela :

‒ Mamãe, amanhã vou passar o dia com minha tia!

‒ Sozinha? Perguntou a mãe, e disse:

‒ Lembre-se que neste caminho sempre acontece desaparecer pessoas.

‒ Eu vou com Deus e Kubá , disse a menina.

No outro dia pela manhã bem cedo, a menina se preparou, tomou a

bênção à sua mãe e foi para a casa da tia. Passou todo o dia lá. Na hora do

almoço, a tia chamou ela para almoçar e perguntou onde botava o almoço do

cachorro. Ela disse para a tia que o cachorro costumava sempre comer junto

com ela na mesa e assim foi feito. Depois saíram e foram para o terreiro brincar.

De tardezinha, a menina se despediu da tia e voltou para a casa da mãe.

Quando ia passando por um lugar onde o caminho era muito esquisito por só se

ver mato e já está escurecendo, apareceu um bicho enorme e perguntou a ela:

‒ De onde vens e para onde vais?

‒Vim da casa de minha tia e vou para casa de minha mãe.

‒Com quem tu vais?

–Chame a gente que eu quero ver!

Ela, com muito medo, olhou para um lado e para o outro e, não vendo o

cachorro, cantou:

‒ Kubá Kubá Kubá Bá Durubi, Kubá Kubá Dan Durubi Nanã Tapemá

Durubi. Encontrei a morte, corre, estou aqui, o bicho quer me matar!

Explicação:

O cachorro, quando ouviu o cântico da menina, veio feito uma fera em

cima do bicho, que fugiu apavorado, deixando o caminho livre para eles

passarem. Em casa, a velha já preocupada devido às horas, estava se

arrumando para ir procurá-la. Foi quando a menina chegou sã e salva pelo seu

amigo Kubá, contando tudo o que tinha acontecido. A irmã mais velha que era

muito orgulhosa, não querendo ficar inferior à outra, disse que também ia

visitar a tia. A mãe dela apresentou um bocado de motivos para ela desistir,

porém foi inútil. No outro dia ela se preparou, chamou o cachorro e foi a para

casa da tia. Chegou cedo, brincou bastante e na hora de almoçar a tia chamou

ela, botou o almoço e perguntou onde botava o do cachorro.

‒ No chão, disse ela, em qualquer lugar ele come.

A tia botou, muma a comida em baixo da mesa, no chão; o cachorro não

tocou na comida e saiu para rua, deixando ela almoçar à vontade. De tardinha

ela despediu da tia e voltou para casa; quando ia chegando na entrada do

caminho esquisito, lembrou-se do cachorro; foi justamente a hora em que o

bicho apareceu e foi fazendo as mesmas perguntas que tinha feito à sua irmã.

Por fim, o bicho disse:

‒ Chame a gente que eu quero ver!

Ela se cansou de cantar chamando o cachorro.

‒ Kubá, Kubá, Kubá ...

O bicho não vendo ninguém engoliu ela. Nisto Kubá chegou em casa

sozinho. A mãe dela, juntamente com a outra garota e os vizinhos saíram para

procurar a menina. Quando chegaram no lugar em que o bicho tinha engolido a

menina, a irmã foi logo reconhecendo o lugar, dizendo para o pessoal:

‒ Foi aqui que encontrei o bicho.

Começaram a procurar e foi quando encontraram a cestinha que ela carregava,

um pé de sapato, pedaços de pano do vestido e mais para dentro do mato viram

o enorme bicho que dormia a sono solto. Mataram o bicho e depois,

procurando saber por qual motivo uma das meninas tinha sido salva e a outra devorada pelo bicho, a tia das meninas disse o seguinte:Fazer o bem, não se olhar a quem. Fazendo a quem se lhe faz não é

pecado e só tem o que se merece.

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