História, perguntado por Fruta01, 1 ano atrás

faça uma rápida pesquisa sobre os imperadores constantino e Justiniano. A seguir, responda: Com que intenção esses dois imperadores podem ter sido representados no mesmo mosaico?

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Respondido por simpimoliov5jpg
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Constantino I foi um imperador romano, que reinou em aproximadamente 306 e 337 D.C, ano em que morreu... 
Difundiu o Cristianismo pelo império 
foi responsável pela troca da data de 25 de dezembro comemorada como um dia considerado pagão pela ICAR e estabeleceu a data de Natal 

Justiniano foi imperador bizantino desde 1 de Agosto de 527 até à sua morte. 
Seu objetivo maior era unir o Oriente com o Ocidente por meio da religião 
Um Estado, uma Lei, uma Igreja

Enquanto na Europa Ocidental o Império Romano se desagregava, sofrendo invasões bárbaras e a formação de novos reinos, na parte oriental do Império Romano a situação era totalmente diversa. 

Desde o século IV, quando os filhos do imperador Teodósio herdaram as duas metades do Império Romano, a parte situada a leste e com capital em Constantinopla prosperou. Durante mil anos, uma mistura de influências romanas, gregas e orientais criou uma civilização com características originais, cujas maiores contribuições situaram-se no campo da arte e da cultura. 

Ao mesmo tempo, partindo da região da Península Arábica, um povo nômade, habitante de regiões desérticas, iniciou sua expansão em direção à Ásia e à África. Impulsionado pelas palavras de um profeta de nome Maomé, chegou a invadir a Península Ibérica, deixando sinais de sua presença na arquitetura e na língua de seus habitantes. 

O Império Romano do Oriente: os bizantinos 

A parte oriental do Império Romano passou a ser também denominada Império Bizantino, pois sua capital era uma antiga colônia grega chamada Bizâncio. No século IV, sob o governo do imperador romano Constantino, a cidade foi reformada e recebeu o nome de Constantinopla. Atualmente pertence ao território da Turquia e chama-se Istambul. 

A localização de Bizâncio, entre a Ásia e a Europa, permitiu-lhe um intenso desenvolvimento comercial. 

Produtos do Extremo Oriente, tais como sedas, especiarias e marfim, eram revendidos na Europa Ocidental, juntamente com os produtos locais (tecidos, jóias, artesanato fino). Essa grande movimentação atraiu para a cidade comerciantes de todas as nacionalidades. 

Constantinopla tornou-se a "capital do Oriente", abrigando uma enorme população, embora o Império Bizantino possuísse outra grandes cidades, como Nicéia, Antioquia, Salônica ou Alexandria. Algumas delas situavam-se em regiões férteis e produziam importantes itens agrícolas, como o trigo, ou uvas para a produção vinícola. 

A organização política tinha como expressão máxima a figura do imperador, o qual, auxiliado por inúmeros funcionários, comandava o exército e liderava a Igreja, que se autodenominava ortodoxa. O imperador era, portanto, muito poderoso e considerado um representante de Deus na terra, chegando mesmo a ser retratado com uma auréola em torno da cabeça. Com a Igreja local estivesse subordinada à sua autoridade, foi havendo um afastamento cada vez maior em relação à Igreja ocidental, que obedecia ao papa. Mais tarde, esses laços foram rompidos definitivamente, existindo até hoje a Igreja Católica e a Igreja Ortodoxa. 

Além da rica nobreza, também os comerciantes e artesãos tinham uma situação econômica privilegiada. Os camponeses, entretanto, viviam sob um regime de servidão e pobreza. 

A Era do Justiniano 

Foi durante o governo do Imperador Justiniano, de 527 a 565, que Constantinopla e todo o império experimentaram seu esplendor máximo. Nesse período foram conquistados o norte da África, a Península Itálica e parte da Península Ibérica, regiões que estavam em poder dos bárbaros, tendo pertencido ao antigo Império Romano. 
Procurando manter a tradição do direito romano, Justiniano foi responsável pela reunião das antigas leis do império no Corpo de Direito Civil - também conhecido como Código de Justiniano -, que agrupa quatro livros: Código, coletânea das leis romanas desde o imperador Adriano (117 d.C.); Digesto: comentários de juristas romanos sobre as leis do Código; Institutas, livro destinado aos estudantes de direito que resumia e estudava o direito romano; e finalmente as Novelas, conunto das leis elaboradas por Justiniano. 
Durante o governo de Justiniano foi construída a Catedral de Santa Sofia, que une a grandiosidade da arquitetura romana ao luxo da decoração oriental. Havia ainda em Constantinopla palácios suntuosos e um gigantesco hipódromo. 
Como elementos decorativos eram usados magníficos mosaicos e pinturas. 
Por sua extensão e riqueza, o Império Bizantino exerceu grande influência sobre o Ocidente. Durante o governo de Carlos Magno, por exemplo, muitos sábios, artistas e professores provinham dessas regiões orientais. 
Também seus religiosos deixaram marcas profundas em algumas áreas da Europa, por seu trabalho de evangelização do bárbaros, em particular dos eslavos. Por essa razão, praticamente toda a Europa Ocidental moderna segue a Igreja Ortodoxa. Da mesma forma, o alfabeto utilizado pelos russos - chamado cirílico - é uma adaptação do alfabeto grego, feita por um monge bizantino de no Cirilo. 


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