faça um texto sobre maus tratos infantis
ME AJUDEM POR FAVOR
Soluções para a tarefa
Gritar.
Insultar.
Negar-lhe afeto (“não gosto de você”).
Fechar-se.
Debochar da criança.
Deixar de falar com a criança (dar um gelo).
Ameaçar.
esses são os maus tratos, explique um pouco de cada um, e seu texto estará pronto.
bons estudos, amigo!
Os maus-tratos contra a criança e o adolescente têm sido reconhecidos como um fenômeno crescente no mundo, mas cujo conhecimento ainda está em processo de construção em função de sua complexidade. O estudo apresenta uma revisão bibliográfica, cujo objetivo foi conhecer e divulgar os dados epidemiológicos acerca da violência praticada contra menores, bem como discutir o conhecimento da magnitude desses eventos, os fatores relacionados e as consequências para as vítimas. A literatura aponta para a abrangência e magnitude da violência praticada contra crianças e adolescentes e enfatiza a importância de se conhecer a natureza e a realidade acerca destes eventos a fim de se formar um diagnóstico que auxilie na elaboração e implantação de estratégias de prevenção e intervenção.
A violência no seu sentido mais amplo diz respeito às causas externas (acidentes e violências), causas acidentais e intencionais. A violência "estrito senso" se refere especificamente à violência intencional, descrita freqüentemente pelos seus sinônimos de agressão, maus-tratos ou abuso. Apesar de estar classificada pela Organização Mundial da Saúde(1) no grupo de causas externas de morbidade e de mortalidade (Capítulo XX da CID10), a violência intencional, especificamente as agressões (Códigos X85 a Y09 da CID10) impõem a necessidade de estudá-las separadamente das outras causas externas por apresentar características e circunstâncias diferenciadas das causas acidentais.
Neste sentido, o foco do presente estudo está voltado para a violência "estrito senso" (especificamente as agressões), importante causa de morbi-mortalidade que incide principalmente sobre a população mais vulnerável: as crianças e os adolescentes, por sua total falta de defesa e dependência do adulto que perdura por tempo prolongado(2), conferindo ao grupo das crianças e adolescentes maior suscetibilidade e vulnerabilidade ao fenômeno, o que vem alarmando diversos setores da sociedade por seus crescentes índices e pelas lesões e traumas decorrentes(3).
O objetivo do presente trabalho foi conhecer e divulgar alguns dados epidemiológicos acerca da violência praticada contra crianças e adolescentes, além de discutir o conhecimento da magnitude desses eventos, os fatores relacionados e as conseqüências para as vítimas.
No Brasil, o conhecimento sobre a dimensão da violência é ainda escasso, em decorrência da dificuldade estatística e do atendimento de maus-tratos pouco estruturado no país, não sendo possível conhecer a magnitude real desse problema. Apesar dos alarmantes dados referentes à violência contra a criança e o adolescente, sabe-se que eles representam apenas uma pequena parte da realidade. Na visão de muitos autores, as estatísticas de mortalidade através do Sistema de Informação em Mortalidade representam, na verdade, apenas os casos fatais da violência, constituindo-se somente a ponta do iceberg. Ainda há que se considerar a qualidade do dado, pois muitos casos de violência não chegam aos serviços de saúde. Entre os que chegam, muitos são registrados como outras causas e ainda há uma parcela considerável de causas externas cuja intenção é indeterminada
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A morbidade hospitalar, conhecida através do Sistema de Internação Hospitalar, ainda não consegue abranger todo o cenário da violência no país, pois engloba apenas os casos não fatais mais graves que necessitaram de internação e, ainda assim, somente os casos que chegam aos hospitais conveniados ao SUS .
Os serviços de atendimento de urgência e emergência atendem, por sua vez, as lesões decorrentes de violência. No entanto, não existe um sistema nacional que capte dados dos pronto-socorros,sendo necessária a pesquisa direta nestes serviços para conhecimento dos atendimentos por violência.
Os atendimentos ambulatoriais podem ser conhecidos através do Sistema de Informação Ambulatorial ,implantado em 1991, mas que representa dados gerais do número de atendimentos, sem detalhar a causa deste, além de retratar apenas a demanda pelo SUS .
Permeiam em todos os níveis de informação, ainda, as situações de violência não notificadas. Entre os casos notificados encontram-se os encaminhados aos Conselhos Tutelares, serviços de saúde, programas e projetos que atendem uma grande parcela das vítimas, porém sem uma rede de informações que permita conhecer melhor a morbidade por violência. Constituindo uma parcela maior estão os casos não notificados, referentes à "violência silenciosa" que não aparece por falta de notificação e cobertura dos serviços.
Estudos chamam a atenção para o fato de que, além da falta de notificação por parte da sociedade e profissionais, os poucos serviços e iniciativas existentes no país para identificação e atendimento das vítimas não contam com uma rede de informação interligada que torne possível retratar o comportamento da violência na população.