Português, perguntado por Eitamanu, 5 meses atrás

Faça um texto esclarecendo a população sobre a pandemia

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Respondido por rebeccalima134
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No início de 2020, surgiram notícias de que a Covid-19 se espalhava pelo mundo. As primeiras reações não indicavam que o problema poderia chegar ao Brasil e nos atingir gravemente, como já circulava o conhecimento das consequências graves nos países que foram os primeiros atingidos. A nós, restavam até este início de ano, outros acontecimentos igualmente dramáticos no plano social, sanitário, ambiental, da segurança pública, que aparecem de forma corriqueira na mídia nacional.
A Organização Mundial da Saúde identificou então que se tratava de uma pandemia. Esta e outras palavras não faziam parte do nosso vocabulário, acostumado com termos relacionados às injustiças sociais, à corrupção, à violência doméstica, ao racismo, dentre outros já tão banalizados, por integrarem narrativas sociais cotidianas.
No final do mês de março de 2020, as autoridades sanitárias brasileiras, diante da falta de tratamento para a doença e para não impactar e comprometer o precário sistema de saúde, passaram a adotar, paulatinamente, o distanciamento social, o que se deu de maneira não uniforme nos municípios, estados e regiões do país. Entretanto, de forma geral, muitas escolas, igrejas, lojas, teatros, estádios de futebol foram fechadas, e isso também aconteceu aqui, em nosso Estado, e as sedes do Ministério Público do Paraná também fecharam. A grande maioria de membros, servidores e estagiários passaram a fazer tarefas relacionadas às suas atividades funcionais, a partir de suas casas, onde foram autorizados e orientados a permanecer. E nossa vida “normal” teve que ceder para uma normalidade diferente da que estávamos acostumados. Novas palavras começaram a fazer parte desta nova situação: distanciamento, isolamento social, lockdown, coronavírus, ventiladores pulmonares, intubação, pandemia, máscaras n95, e outras tantas.
Hábitos tiveram de ser rapidamente modificados para que o trabalho, a educação e o convívio familiar pudessem continuar de uma forma diferente do “normal”, representando “o novo normal”. No país, como aconteceu em todo o mundo, muitos perderam seus empregos, jornadas de trabalho foram reduzidas ou suspensas, e, nesse quadro social, econômico e sanitário muito difícil, o Ministério Público do Paraná tem precisado se reinventar, e ainda deverá ter que fazer muito mais.
A saúde e a preservação da vida da população se mostraram como os interesses mais prevalentes e que deveriam por todos e também pelas autoridades públicas, ser colocadas acima de qualquer coisa. O cuidado com os grupos de maior risco se somou à solidariedade dos amigos, dos vizinhos, familiares, e, principalmente, daqueles que trabalham com a saúde, médicos, enfermeiros e auxiliares de hospitais. Todos tiveram que reorganizar suas vidas e atividades para colaborar, na medida do possível, com a coletividade atingida. Apareceram de forma mais evidente a solidariedade social, as cotizações para assistência social, o amor ao próximo, o cuidado e a vigilância de muitos.
No início, algumas cidades, principalmente as maiores, ficaram bem vazias, sem carros, sem pessoas, inclusive sem poluição, até nossos rios melhoraram sua qualidade, mas nós estávamos temerosos com o avanço da doença desconhecida e muito agressiva, provocando dezenas de mortes e tristeza. Depois, a paisagem urbana foi mudando, num retorno apressado das atividades comerciais, quando apareceram as máscaras no ambiente público. Ao lado disso se intensificaram as regras sanitárias, desde o início da pandemia, com orientações intensas de “lavar as mãos”, “usar álcool gel”, proceder a cuidados de higiene ao voltar para casa, comprar e consumir alimentos.
Apesar do esforço da comunidade científica internacional, ainda não se vislumbra uma vacina que possa, rapidamente, debelar o novo coronavírus e devolver a todos a vida e a liberdade de antes da pandemia. No mundo inteiro, os casos da Covid-19 ainda são muito preocupantes, com muitos lugares alternando queda e ascensão dos casos, mas, especialmente o Brasil, no final do mês de maio, passou a ocupar o epicentro da pandemia, com um número alarmante de infectados e milhares de mortes. São evidências ainda negadas por uma parcela da população, que não aceita esta dura e difícil realidade.

rebeccalima134: Eh muito, mas fazer oque? Eh isso
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