Faça um resumo do livro a fabulosa morte do meu professor de português (com no mínimo 20 linhas
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Resposta:
A maldade do professor de português
Mariana foi convocada pela diretora da escola onde estuda para escrever uma reportagem para o jornalzinho escolar, sobre uma nova livraria que será inaugurada na cidade. Não bastasse a tarefa recebida, ela ainda teria um acompanhante, Teodoro (apelidado de Tédio), engraçadinho galanteador. Ao chegar para a inauguração perceberam a presença de vários escritores, professores de outras escolas, o secretário de cultura da cidade, bibliotecários e até um repórter da TV local que foi cobrir o evento. Além de várias presenças, há destaque para Severino Severo, o professor de português mais arrogante, intragável, crítico e insuportável da cidade. Todos que estão ali possuem uma história marcante sobre Severino, a maioria envolvendo notas baixas em redações e críticas ácidas a qualquer livro publicado na cidade. O professor de português é mesmo odiado por todos.
No segundo dia de inauguração da livraria Severino foi encontrado morto embaixo da uma das estantes de livro que desmoronara sobre o professor. E aí começa o desvendar do mistério: diante de tantos desafetos, quem matou o intolerável professor de português? Será que alguém o matara mesmo? Até a morte de Severino se revela um desafio. Metade do livro se passa com a investigação sobre os possíveis culpados, enquanto o corpo ainda está sob a estante e todos dentro da livraria, se perguntando o que teria acontecido. Ao terminar o livro e ser desvendado o mistério, o leitor também terá raiva deste professor.
O bom dos livros para jovens é que além da história, há também referências a obras clássicas, algumas lições de português e uma crítica escondida no texto. Há aqui uma discussão implícita sobre a obrigatoriedade da leitura de clássicos em idade escolar. Leituras difíceis como Machado de Assis e outros são questionados durante as falas dos personagens. Severino Severo diz que a leitura dos clássicos deveria ser uma obrigação, que ler não pode ser prazer e é questionado pelos presentes sobre a idade ideal para introdução deste tipo de literatura. É como se o professor representasse o que acontece hoje nas escolas, onde alunos são obrigados a ler clássicos para os quais ainda não estão preparados. O resultado disso é uma implicância com a literatura. É uma discussão muito atual e que ainda gerará vários debates, mas que percebo estar longe de gerar mudanças.
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