Faça a transposição do discurso direto para o indireto:
Entrevista de Pelé ao Estadão
ESTADÃO - Quando você deixou o hospital de cadeira de rodas e chorou, ano passado, muita gente ficou preocupada com seu estado de saúde. A gente nunca tinha visto o Pelé daquela forma...
PELÉ - Eu cheguei arrasado naquela saída do hospital porque me emocionei. Antes, vi muitas pessoas de cadeiras de rodas e alguns mutilados até. Todos me deram força e aquilo mexeu comigo. Fiquei um mês e meio sem fazer praticamente nada no hospital. Fiquei deitado o tempo todo. Estou nessa faz três meses. Faço o trabalho de fisioterapia com a minha filha, a Flávia, que é fisioterapeuta em São Paulo.
ESTADÃO - É que você sumiu e todos ficaram preocupado com sua saúde.
PELÉ - Estou bem. Fiz algumas aparições também, teve a conversa com o Federer e o Blatter, com repercussão internacional. Estive no Santos, de bengala, mas estive. Teve ainda um comercial que fiz com o Neymar para o sócio-torcedor do Santos. Nós também íamos inaugurar no Maracanã um busto do Pelé, mas atrasou e quando ficar pronto vou sem bengala.
ESTADÃO - E o que você fez nesse tempo todo preso à cama?
PELÉ - Nesse tempo de recuperação vi muito futebol e parei para compor minhas músicas. Eu sou compositor. O futebol era só um bico (risos). Li livros e revi alguns documentos, contratos de novos parceiros, da empresa para a qual repassei a minha marca.
ESTADÃO - Você viu muito futebol então...
PELÉ - Assisti a quase todos os jogos pela televisão. Fiquei preocupado com a seleção brasileira. Tivemos três anos com o Mano Menezes e não aproveitamos nada desses três anos. Para quem sabe que futebol é
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conjunto, não aproveitamos nada. Digo que não é só culpa do Mano. Mas nesses três anos, não tivemos nenhum projetinho de time. Felipão e Parreira já fizeram uma mudança quase radical na equipe. As experiências devem ser feitas com jogadores novos. Os experientes, como Ronaldinho, já sabemos como jogam e que vão jogar um tempo ou outro. Escolher Felipão e Parreira para o cargo foi bom. O Parreira é de confiança e o Felipe tem essa postura de ser sério. Isso é bom. Agora, vamos fazer um time.
ESTADÃO - E ficou com sua família também...
PELÉ - Por coincidência, o meu filho Joshua, que fez 16 anos e estava jogando em Orlando, nos Estados Unidos, onde mora com a mãe, a Assíria, pediu para voltar. O Joshua vem e vai estudar aqui. Vai também jogar no Sub-16 do Santos. Pena que a Celeste ficou. Eles são gêmeos, todos sabem. Mas disse a ela que vamos esperar o Joshua se acostumar de novo aqui no Brasil... e se der certo, a Celeste vem mais pra frente. A mãe falou que eu queria dilacerar a família (risos).
ESTADÃO - E como você está acompanhando as obras da Copa no Brasil?
PELÉ - A presidente Dilma me chamou para apagar a fogueira dos estádios, mas quem foi ganhar uma graninha foi o Ronaldo. A presidente me pediu para repensar e continuar no projeto da Copa do Mundo. Para a Copa das Confederações, Copa do Mundo e Olimpíada, serão praticamente oito anos de trabalho. Eu falei que vou repensar a minha função. Quero ver que tipo de trabalho farei. Ficar recepcionando delegações seria puxado demais para mim. Falei com o Platini e ele disse que era puxado. Depois da recuperação, vou me sentar com a presidente Dilma e rever que tipo de trabalho farei. Diplomacia, tudo bem... Mas ter a obrigação de receber delegações em aeroportos, não dá para fazer.
Soluções para a tarefa
Resposta:
não entendi sua perguntar
Resposta:
Numa entrevista de Pelé à Revista Estadão, ele foi questionado quanto a sua saída do hospital de cadeira de rodas, na qual ele chorou, ano passado; a Revista afirmou que muita gente ficou preocupada com o estado de saúde dele e que nunca tinham ele daquela forma. "Eu cheguei arrasado naquela saída do hospital porque me emocionei. Antes, vi muitas pessoas de cadeiras de rodas e alguns mutilados até", afirmou Pelé. Ainda ressaltou: "Todos me deram força e aquilo mexeu comigo". Segundo ele, ficou um mês e meio sem fazer praticamente nada no hospital, deitado o tempo todo. Está nessa situação há três meses e faz o trabalho de fisioterapia com a filha, Flávia, que é fisioterapeuta em São Paulo. A Revista destacou a preocupação dos fãs por conta do sumiço do ídolo e a saúde dele. "Estou bem. Fiz algumas aparições também, teve a conversa com o Federer e o Blatter, com repercussão internacional", respondeu Pelé, tranquilizando os fãs. Disse que esteve no Santos "De bengala, mas estive". Teve ainda um comercial que fez com o Neymar para o sócio-torcedor do Santos. "Nós também íamos inaugurar no Maracanã um busto do Pelé, mas atrasou e quando ficar pronto vou sem bengala", afirmou. A Revista também o questionou sobre o seu tem preso à cama e se ele conseguiu fazer algo novo; "Nesse tempo de recuperação vi muito futebol e parei para compor minhas músicas. Eu sou compositor. O futebol era só um bico (risos). Li livros e revi alguns documentos, contratos de novos parceiros, da empresa para a qual repassei a minha marca". O entrevistadores brincaram "Você viu muito futebol então...".