Português, perguntado por silvasantoscleiciane, 7 meses atrás

(extos abaixo
Texto 1
Bate-papos musicals
Mesmo quem nunca tocou um instrumento musical, nem sabe distinguir um acorde maior de um acorde
menor, pode acompanhar os improvisos do jazz com grande prazer.
Aliás, até a década de 1950, grande parte dos jazzistas não teve a chance de frequentar conservatórios
ou escolas de música. Mas o fato de não saberem ler uma partitura não os impedia de se entenderem com
os jazzistas escolados. Quando alguém perguntava ao veterano Lester Young qual era o segredo de seus
elegantes improvisos, ele ensinava:
"Você precisa contar uma história".
Com essa analogia, o mestre do sax oferece uma valiosa pista, para quem não domina tecnicamente
a linguagem musical, do que acontece entre os jazzistas durante os improvisos. A relação entre os músicos
de um quarteto, por exemplo, é similar a de um bate-papo. Na hora do improviso, o jazzísta pode contar
histórias", pode "conversar com os parceiros ou mesmo "discutir com eles. E ainda que todos usem a
mesma linguagem, o vocabulário, o sotaque, a personalidade de cada contribuem para que cada improviso
seja único, inédito.
CALADO, Carlos. O que você precisa ouvir. In Cultura & elegancia. São Paulo: Editora Contedo, 2005, p. 70.
Texto 2
Sempre que me perguntam se eu fiz faculdade de música, sinto um certo constrangimento. Não sei ler
partituras. Sei quase nada de teoria musical. Mas algumas vezes quis muito saber. Frequentei um curso de
teclado quando mais nova, então me vi enganando a professora, decorando simplesmente as melodías que
precisava treinar. Até lia em modo tartaruga algumas coisas, mas era só alguém executar a peça uma vez
que eu já armazenava na memória. Não tinha paciência comigo, com a minha leitura míope.
Preferia o meu ouvido amigo. E ainda por cima fiquei sabendo que o Paul McCartney também não lia.
Ai que eu não ia ter ánimo pra aprender mesmo...
Quando fui ensinada a tocar violão popular, lendo as cifras no caderninho, desenvolvi com o tempo a
habilidade de emular as músicas que ouvia no rádio, fita cassete ou LP.
Claro que eram sempre coisas menos complicadas, mas já ficava toda feliz dando conta
daquelas canções que queria cantar e tocar.
Estado de Minas, Cultura, 8 dez 2009, p. 10. Fragmento.
Questão 03- Nesses dois textos, a respeito da habilidade de improvisar, as opiniões dos autores são
(A) complementares.
(B) confusas.
(C) diferentes.
(D) excludentes
4​

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Respondido por brenda117581
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Resposta:

1 Bate-papos musicais Mesmo quem nunca tocou um instrumento musical, nem sabe distinguir um acorde maior de um acorde menor, pode acompanhar os improvisos do jazz com grande prazer. Aliás, até a década de 1950, grande parte dos jazzistas não teve a chance de freqüentar conservatórios ou escolas de ...

Explicação:


silvasantoscleiciane: eu queria saber we e complementare ou confusas ou diferentes ou desmelhantes
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