Explique qual era a posição da igreja com relação à escravidão no Brasil
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No Brasil,o papel da Igreja frente à escravatura, preparou a libertação dos escravos.
Esta é uma inverdade propagada por algumas pessoas que não conhecem a história da Igreja.
Basta ver alguns documentos da Igreja para comprovar que a Igreja sempre combateu a escravidão de negros e índios.
Desde o primeiro século a Igreja defendeu os escravos; basta ler a carta de São Paulo a Filêmon, defendendo o irmão Onésimo, escravo, junto a seu senhor: “Se ele se apartou de ti por algum tempo, foi sem dúvida para que o pudesses reaver para sempre. Agora, não já como escravo, mas bem mais do que escravo, como irmão caríssimo, meu e sobretudo teu, tanto por interesses temporais como no Senhor. Portanto, se me tens por amigo, recebe-o como a mim.” (15-17).
Sabemos que cerca de 2/3 da população de Roma era de escravos, que eram considerados uma “coisa”, que podia ser vendida e comprada, mal tratada e até morta. Quando o cristianismo chegou a Roma, redimiu o escravo; disse-lhe: “Você é um filho amado de Deus, tem a mesma dignidade humana de teu senhor!”. Por isso os escravos amaram o cristianismo e a Igreja e muitos foram mártires como Santa Blandina em Lion, Santa Felicidade em Cartago, Santa Bakita… e muitos outros.
Os escravos foram grandes defensores e propagandistas do cristianismo no Império Romano; pois os imperadores cristãos, desde Constantino (†330), proibiram que os escravos fossem obrigados a lutar nas arenas romanas como gladiadores até a morte. E a Igreja acolheu e defendeu os escravos em muitos direitos.