Filosofia, perguntado por Iaasmin, 1 ano atrás

explique qual a diferença entre consciência moral e ética, cite exemplos?

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Respondido por sarafriedelgo
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Há dois significados para a consciência. O primeiro refere-se a “consciência psicológica”, ou seja, é aquele conhecimento que temos sobre nós mesmos, pois temos consciência de existir, de nossas lembranças e sentimentos. É a consciência que nós temos de estarmos vivos e compreender o que está ocorrendo ao nosso redor. Para o outro significado, se dá o nome de “consciência moral”, isto é, aquela voz interior que nos orienta sobre o que devemos fazer em determinadas situações. A “consciência psicológica” nos possibilita a escolher, e a “consciência moral” nos orienta na escolha.Uma desmoralização da idéia de justiça, gera um clima de desconfiança generalizada e leva a um incentivo a comportamentos desonestos. Infelizmente, esse comportamento de “levar vantagem” ainda está presente em um número considerável de pessoas, no entanto, tais pessoas não compreendem que essa “vantagem” é algo passageiro, pois no decorrer de suas vidas elas virão a perder algo muito mais importante. Assim, nos damos conta de que quanto mais conhecimento, amor, respeito, justiça e etc, se dão (consciente), mais se recebe. Quem pensa em tirar vantagem, sempre perde! A vida é cíclica... lei do retorno!Ética não se ensina, não se define apenas como um termo a ser cumprido. Ética é o respeito, a cumplicidade, a responsabilidade, a postura tomada; Ela nos fornece conhecimentos para que nossa consciência crítica se desenvolva, ou seja, “uma reflexão sistemática sobre o comportamento moral”. Assumpção – um especialista em bioética - afirma que a ética começa no berço. Ela existe dentro de cada um de nós, é algo interior. E ele tem toda razão! O que compete à ética é o estudo da origem da moral, da distinção entre o comportamento moral e outras formas de agir, da liberdade e da responsabilidade. No entanto, a ética não diz o que deve e que não deve ser feito, pois isso compete à moral.As conseqüências da afirmação: “Eu crio a minha moral e o mundo que se dane”, que está bem freqüente nos últimos anos e dias nos diálogos interpessoais, nos leva a crer num lado individualista de ser do homem, onde ele nega as normas morais estabelecidas. No entanto, os seres individualistas não levam em consideração que o homem está inserido numa sociedade (quer ele queira ou não). O ser individualista não se permite enxergar que o homem não é um ser solitário, pois ele precisa da convivência com os outros, onde existem não só os direitos, mas também os deveres.
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