História, perguntado por Danielleno, 1 ano atrás

Explique os motivos para o golpe militar de 64

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Respondido por pedrofelipe123
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os militares tinham medo de um governo comunista tomar o poder e por isso iniciaram o golpe militar com o discurso que ficariam no poder até colocarem tudo em ordem novamente. Outro motivo foi econômico.... Um presidente cujas propostas ameaçavam privilégios de classe precisava ser detido pela elite.
Respondido por Usuário anônimo
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O regime militar não pode ser visto apenas como um período de supressão de liberdades fundamentais do ser humano. Os principais motivos do golpe foram econômicos. Um presidente cujas propostas ameaçavam privilégios de classe precisava ser detido pela elite. Foi o que aconteceu. A partir de então, instalou-se um regime que muitos historiadores chamam de complexo burguês-militar.Segundo estudiosos no assunto, as elites permaneceram acumulando poder às custas do povo e, após 64, passaram a ser amparadas pelos militares, cujo regime funcionava como um "cão de guarda".
Politicamente, foram abolidos todos os instrumentos democráticos. Presidentes, governadores e prefeitos de capitais passaram a ser eleitos indiretamente. Reduziu-se drasticamente o campo de atuação do Congresso Nacional.Parlamentares que criticavam o governo tinham seu mandato cassado. Os meios de comunicação sofreram rigorosa censura.
A oposição ao regime foi forte. Para contra-atacar, foi lançado em 1968, durante a presidência de Costa e Silva, o Ato Institucional nº 5 (AI-5), instrumento legal que concedia amplos poderes ao executivo para reprimir os opositores pelos meios mais brutais. Estudantes, políticos e sindicalistas foram presos, torturados e mortos.
Alguns dos casos mais famosos foram os do jornalista Vladimir Herzog e do metalúrgico Manuel Fiel Filho, acusados de fazer parte do PCB (Partido Comunista Brasileiro) e que foram encontrados mortos no DOI-Codi. A versão oficial é de que o jornalista e o metalúrgico haviam cometido suicídio. Os incidentes revoltaram a opinião pública. A crise instalou-se no governo e, com mais essas duas mortes, o general Ednardo D'Ávila Melo, do comando do 2º Exército, foi destituído do cargo.
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