explique brevemente o processo de surgimento da Itália e da Alemanha
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A região da Alemanha foi inicialmente habitada por tribos finesas e, em seguida, pelos celtas,estes últimos foram expulsos para regiões ocidentais pelas tribas germânicas (bárbaros) que chegaram ao território por volta de 800 A.C.
Em 936, o imperador germânico Otho, o Grande, conquistou regiões na Itália,a Alemanha passou a ser chamada de sacro Império Romano Germânico.
Após a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha foi dividida em duas partes: Alemanha Ocidental (capitalista) e Alemanha Oriental (socialista). A reunificação ocorreu apenas em 1990, com a queda do Muro de Berlim e a crise do socialismo..
ITÁLIA
O nome Itália vem da Roma Antiga. Os romanos chamavam o sul da península italiana de Italia, que significa "terra de bois" ou "terra de pastos".
Esta região influenciou bastante o desenvolvimento cultural e social de toda a Europa mediterrânea, bem como teve muita influência sobre a cultura europeia,após a queda do Império Romano do Ocidente em 476, a província italiana foi governada por uma série de reis bárbaros, até ao século VI, quando os Estados Papais foram criados.
A UNIFICAÇÃO DA ITÁLIA
Após a derrota de Napoleão Bonaparte, a Europa passou por uma reconfiguração de poder. Durante o Congresso de Viena (1814-1815) foi definido que as antigas monarquias que haviam sido destituídas do poder pelos franceses retornariam aos seus tronos.
Também foi definido em Viena que a Itália seria dividida em sete Estados, cada qual com uma família real responsável. Eram eles:
Reino Sardo-Peimontês - governado pela família dos Sabóia.
Reino da Lombardia - governada pela Áustria.
Estados Pontifícios - autoridade da Igreja Católica.
Ducado da Toscana, Parma e Modena - governada pela Áustria.
Reino de Nápoles ou das Duas Sicílias - governado pela família dos Bourbons.
Até o século XIX a Itália era basicamente agrária. Somente no norte ocorriam os primeiros investimentos na industrialização. Surgindo uma burguesia industrial.
Em meados do século XIX, Giuseppe Mazzini tenta unificar a península itálica em uma república, mas fracassa.
Na segunda metade do século XIX, Vítor Emanuel II, rei piemontês, recebendo apoio de Napoleão III, aproxima-se da burguesia e inicia o processo de unificação italiana.
A Áustria coloca-se contrária a tal processo de unificação, dando inicio a uma guerra entre estes países.
Com a ajuda da França, os austríacos são vencidos. Fortalecendo o processo de unificação da Itália.
Giuseppe Garibaldi vence as batalhas de Montebello (20/05/1859) e Magenta (04/07/1859).
A guerra une vários reinos italianos.
A partir de 1860, os reinos são unificados e Vítor Emanuel é aclamado rei.
Em 1870 o processo de unificação é completado e Roma torna-se a capital.
Em 1929, através do Tratado de Latrão, é criado o Estado do Vaticano.
A UNIFICAÇÃO DA ALEMANHA
Até meados do século XIX, a Alemanha era formada por uma confederação de principados e Estados com sede em Frankfurt.
A Prússia e a Áustria destacavam-se dentro desta confederação.
A agricultura era a principal atividade econômica, mas mantinham-se relações feudais de produção.
A mão-de-obra concentrava-se nos meios urbanos, procedentes da exclusão rural.
Devido ao desemprego e as más condições de vida, surgem diversas revoltas por toda a Alemanha.
A indústria estava em processo de afirmação e não ocorria em todas as regiões da Alemanha.
Para diminuir os impostos alfandegários, é criada a Zollverein, abolição da cobrança de impostos em transações de estados alemães com exceção da Áustria.
Essa medida impulsionou a circulação de mercadorias e também o desenvolvimento industrial na região.
Surgem diversas e antagônicas manifestações de interesses na Alemanha:
Os grandes industriários desejavam reformas garantidas por uma constituição.
A pequena burguesia pretendia a democratização dos estados alemães.
As lideranças urbanas e os operários partilhavam de idéias socialistas.
Guilherme I, rei da Prússia, concede à Otto von Bismarck a presidência do parlamento.
O aristocrata Bismarck, aproxima-se das camadas populares, ganhando apoio destes.
Bismarck passa a defender a hegemonia prussiana em detrimento da Áustria.
Em 1866, a Prússia vence os austríacos na Batalha de Sandowa. Após este confronto a Áustria desliga-se dos Estados germânicos e juntamente com a Hungria forma o Império Áustro-Húngaro.
Mesmo com a saída da Áustria a Alemanha continua dividida.
A Prússia lidera a Confederação Germânica do Norte.
Os Estados do Sul foram impedidos de participar da confederação devido as ameaças de invasão da França.
A França declara guerra à Prússia e é derrotada em 18/01/1871.
Devido a vitória germânica é criado o Império Alemão, sob o comando de Guilherme I, que recebe o título de Kaiser (imperador).
Com a criação do Império Alemão, a Alemanha surge como uma grande potência européia:
Poderoso exército - venceu a Áustria e a França.
População numerosa e urbana.
Crescimento industrial invejável.
Bismarck cria uma legislação trabalhista e programas de assistência social.
Porém devido a divergências com o Kaiser Guilherme I, Bismarck, o “Chanceler de Ferro”, é deposto.
No início do século XX a Alemanha já é uma das maiores potências mundiais