Explique as consequências das grandes navegações para a economia dos países Ibéricos?
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Prezado,
As grandes navegações melhoraram e enriqueceram não somente Portugal e a Espanha, mas a Europa como um todo, de um modo como nenhum evento anterior o fez em nenhuma parte do mundo.
Imagine que viajar tão grandes distâncias com as condições da época seria o equiparável a irmos a Marte (o planeta vermelho) na atualidade.
Obviamente, caro amigo, ninguém faria um empreendimento tão oneroso, complicado, que requeria uma logística e um desenvolvimento técnico tão complexo, sem que houvesse um gigantesco retorno com isso. Nesse sentido, perceba que as especiarias (cravo, pimenta, dentre outros produtos do oriente) poderiam trazer um lucro de até 6.000 por cento, como obteve o português Vasco da Gama. É uma recompensa extraordinária e que, mesmo exigindo uma grande organização e investimento, recompensava os esforços realizados.
Nesse sentido, o oceano Atlântico passou a ser o eixo da economia mundial durante séculos, com uma expansão no comércio, revolução tecnológica, sem precedentes na história. Assim, não é surpresa que Portugal e Espanha foram potências mundiais por muitos séculos, estando os idiomas desses relativamente pequenos países, devido à gigantesca área que eles colonizaram na América e na África, entre as principais línguas em número de falantes e poder econômico no mundo.
Assim, prevaleceu a análise econômica de John Evelyn, realizada ainda no século XVI, "Quem controla o Oceano, controla o comércio do Mundo; quem controla o comércio do Mundo, controla a riqueza do Mundo; quem controla a riqueza do Mundo, controla o próprio Mundo".
As grandes navegações melhoraram e enriqueceram não somente Portugal e a Espanha, mas a Europa como um todo, de um modo como nenhum evento anterior o fez em nenhuma parte do mundo.
Imagine que viajar tão grandes distâncias com as condições da época seria o equiparável a irmos a Marte (o planeta vermelho) na atualidade.
Obviamente, caro amigo, ninguém faria um empreendimento tão oneroso, complicado, que requeria uma logística e um desenvolvimento técnico tão complexo, sem que houvesse um gigantesco retorno com isso. Nesse sentido, perceba que as especiarias (cravo, pimenta, dentre outros produtos do oriente) poderiam trazer um lucro de até 6.000 por cento, como obteve o português Vasco da Gama. É uma recompensa extraordinária e que, mesmo exigindo uma grande organização e investimento, recompensava os esforços realizados.
Nesse sentido, o oceano Atlântico passou a ser o eixo da economia mundial durante séculos, com uma expansão no comércio, revolução tecnológica, sem precedentes na história. Assim, não é surpresa que Portugal e Espanha foram potências mundiais por muitos séculos, estando os idiomas desses relativamente pequenos países, devido à gigantesca área que eles colonizaram na América e na África, entre as principais línguas em número de falantes e poder econômico no mundo.
Assim, prevaleceu a análise econômica de John Evelyn, realizada ainda no século XVI, "Quem controla o Oceano, controla o comércio do Mundo; quem controla o comércio do Mundo, controla a riqueza do Mundo; quem controla a riqueza do Mundo, controla o próprio Mundo".
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Imagine que viajar tão grandes distâncias com as condições da época seria o equiparável a irmos a Marte (o planeta vermelho) na atualidade.
Obviamente, caro amigo, ninguém faria um empreendimento tão oneroso, complicado, que requeria uma logística e um desenvolvimento técnico tão complexo..