Explique a Teoria do Centésimo Macaco ou Ressonância Mórfica?
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Resposta:
A teoria que inspirou o nosso nome foi criada pelo biólogo teórico Rupert Sheldrake, resumidamente ela diz que uma mudança no comportamento de uma espécie irá ocorrer quando um número exato necessário é alcançado.
Quando isso acontecer, o comportamento ou hábitos de toda a espécie será alterado.
A história também é baseada em observações científicas, como a versão escrita por Ken Keyes Jr.
Foi realizado um estudo por cientistas em duas ilhas tropicais no Japão, que tinha o objetivo de analisar a colônia de macacos de mesma espécie, mas sem qualquer contato perceptível entre si.
Depois de várias tentativas e erros, um macaco descobre uma maneira inovadora de quebrar cocos, que lhe permite aproveitar melhor a água e a polpa. Ninguém jamais havia quebrado cocos dessa forma. Por imitação, o procedimento rapidamente se replica entre os seus companheiros e logo uma população de 99 macacos domina o novo jeito de quebrar cocos.
"A ressonância mórfica é um processo básico, difuso e não-intencional que articula coletividades de qualquer tipo."
— Revista Galileu
Quando o centésimo animal da ilha "A" aprende a técnica recém-descoberta, os macacos da ilha "B" começam espontaneamente a quebrar cocos da mesma maneira.
Então a promessa da teoria do centésimo macaco diz que quando um número crítico de pessoas mudar seu comportamento ou atitude, a cultura como um todo mudará. O que não podia ser imaginado, é feito por alguns, depois por muitos, até que um número crítico de pessoas faz a mudança e torna-se o padrão de como nós iremos agir e do que somos como seres humanos.
Explicação:
Sua atuação é semelhante à dos campos magnéticos, da física. Quando colocamos uma folha de papel sobre um ímã e espalhamos pó de ferro em cima dela, os grânulos metálicos distribuem-se ao longo de linhas geometricamente precisas. Isso acontece porque o campo magnético do ímã afeta toda a região à sua volta. Não podemos percebê-lo diretamente, mas somos capazes de detectar sua presença por meio do efeito que ele produz, direcionando as partículas de ferro. De modo parecido, os campos mórficos distribuem-se imperceptivelmente pelo espaço-tempo, conectando todos os sistemas individuais que a eles estão associados.
A analogia termina aqui, porém. Porque, ao contrário dos campos físicos, os campos mórficos de Sheldrake não envolvem transmissão de energia. Por isso, sua intensidade não decai com o quadrado da distância, como ocorre, por exemplo, com os campos gravitacional e eletromagnético. O que se transmite através deles é pura informação. É isso que nos mostra o exemplo dos macacos. Nele, o conhecimento adquirido por um conjunto de indivíduos agrega-se ao patrimônio coletivo, provocando um acréscimo de consciência que passa a ser compartilhado por toda a espécie.