explique a relação do Brasil com os EUA no durante a guerra fria
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A guerra fria foi uma disputa ideológica, econômica e diplomática intensa pela hegemonia (supremacia de um povo sobre outro) do Estados Unidos da América e a União das Repúblicas Socialista e Soviéticas (URSS). Estabeleceu dois blocos com sistemas econômicos, políticos e ideológicos diferentes, o capitalista e o comunista. Essa disputa influenciou diretamente no sistema político de diversos países, entre eles, o Brasil.
Na guerra fria, o Brasil integrou o bloco capitalista, mas a partir de 1961, João Goulart(Jango) presidente eleito pela nação como vice-presidente que assumiu após a renúncia de Jânio Quadros, desenvolveu uma política externa independente do apoio das superpotências da guerra, Jango fortaleceu os movimentos sociais e promoveu uma aproximação do Brasil com a União Soviética que desencadeou diversos atritos entre as lideranças políticas, militares e econômicas do Brasil.
No início de 1964, Jango anunciou e instalou reformas sociais que incluíam a reforma agrária. Sua política preocupou a classe burguesa do Brasil e os estadunidenses, essa situação era propícia a um golpe de estado. Em 31 de março de 1964, o presidente foi determinado como responsável pelo golpe militar (regime autoritário) que teve apoio da elite conservadora brasileira e da Agência de Inteligência dos Estados Unidos (CIA).
O golpe militar limitou a liberdade de opinião e expressão, da imprensa e organização, a partir de 1969 tornou-se comum a prisão e perseguição daqueles suspeitos de oposição, comunistas e simpatizantes que eram sujeitos a torturas, principalmente os professores, estudantes e jornalistas, muitos deles foram mortos ou desapareceram.
Instalou-se no Brasil uma ditadura militar quer governou o Brasil por duas décadas (1964-1985), que se caracterizou pela censura à imprensa, vários movimentos sociais e culturais de oposição, tortura (espancamentos, choques elétricos, pau-de-arara, afogamentos e geladeiras) como forma de repressão.