Filosofia, perguntado por isabelacosta1388, 5 meses atrás

Explique, a partir do estoicismo, por qual motivo o ser humano não possui liberdade.

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Respondido por jhumatosrosim
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Resposta:

Isso tudo é tudo um ponto de vista,uma ética

Explicação:

O estoicismo foi uma das correntes filosóficas do helenismo mais influentes na Antiguidade. Essa escola de pensamento originou-se na cidade grega de Atenas próximo ao ano 300 a.C., embora seu fundador, Zenão, tenha sido um estrangeiro natural de Cítio (atual Lárnaca, na ilha de Chipre). O nome dessa escola originou-se do local em que esse pensador se reunia com seus discípulos, a saber, um pórtico do espaço público destinado à discussão política em Atenas — a ágora. Em todas as suas três fases, a herança socrática é evidenciada.

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Características do estoicismo

O aspecto mais conhecido dessa escola de pensamento é sua perspectiva ética baseada na indiferença (ataraxia, em grego). Nela a filosofia é entendida como um exercício e não como uma atividade meramente intelectual. Esses pensadores acreditavam que tudo o que existe estava sob a determinação de uma força cósmica harmônica e que a virtude estaria em viver em acordo com o seu desígnio.

Os demais bens a que o ser humano possa aspirar, como saúde, contentamento e amizade, são secundários, e não essencialmente bons. De modo semelhante, noções tipicamente rejeitadas como enfermidade e inimizade devem ser evitadas. A recusa em deixar levar-se por sentimentos e desejos visa evitar que excessos sejam cometidos e fins supérfluos sejam valorizados. Só o que é incondicional pode ser considerado essencialmente bom ou mau. Preservar uma boa reputação é benéfico, mas não se deve lamentar amargamente sua perda, assim como a inimizade deve ser evitada, embora sua presença não diminua a felicidade.

O nome estoicismo vem da palavra grega stoa, que significa pórtico, um corredor coberto e cercado por pilastras.

A causalidade dos acontecimentos implicaria um determinismo, perante o qual a única atitude virtuosa seria a aceitação, já que essas causas são externas e independem do querer. A aceitação do destino seria compatível, contudo, com a vontade de fazer o bem, já que esta estaria no reino da interioridade. Essa escolha seria o caminho da felicidade, indicado já por Zenão, uma vez que o importante seria manter a coerência e não efetivamente atingir um fim externo pelas ações.

Esses pensadores, especialmente na primeira fase, privilegiaram as sensações e rejeitaram o aspecto inteligível da teoria platônica. Nem todas as impressões, contudo, eram verdadeiras. O que chega por meio dos sentidos precisaria ainda ser aquiescido, podendo ser rejeitado como representação falsa ou conduzir à suspensão de juízo.


isabelacosta1388: obg
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