Explique a diferença entre o conceito de TRABALHO na Antiguidade Clássica (para gregos e romanos), em relação aos conceitos de TRABALHO produzidos pela Igreja Católica (na Idade Média), pela Revolução Industrial (na Idade Moderna) e em comparação com o conceito de TRABALHO assumido por nossa sociedade atual.
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Resposta:
: A centralidade do valor-trabalho em importantes sistemas filosóficos do século XIX
permitiu uma nova compreensão dos trabalhadores sobre a atividade produtiva e sobre si
mesmos, o que auxiliou na formação dos sindicatos. Se a civilização dos séculos XX e XXI
pode ser descrita como a civilização do trabalho - que dele nasce, se desenvolve e progride -,
o trabalho também pode ser compreendido como atividade formadora de consciência que
permite a democratização da riqueza e do poder na sociedade, por meio das organizações
sindicais. No século XIX, o trabalho, antes negado enquanto valor filosófico, passou a ser
visto como atividade permanente da consciência humana, expressão de seu poder criador,
atividade que constitui o próprio homem e o mundo em que ele vive. O trabalho passou a ser
encarado como ato cognitivo e prático que permite a transformação da classe trabalhadora em
“classe-para-si”. O presente estudo tem por objetivo buscar demonstrar como o
desenvolvimento da organização social do trabalho implicou profundas alterações em seu
valor filosófico, desde a Antiguidade até o século XIX, atingindo seu ápice no sistema
filosófico marxista.
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